Faço uma pausa para celebrar a opção que fiz por essa profissão, que tanto nos conecta com gente (e eu adoro gente) e nos incentiva a circular com olhar curioso pelos mais diversos e contraditórios cenários e situações.
Aos 16 anos, no entanto, cursava a faculdade de Direito. Queria ser promotora pública, olha só. Não consegui ir muito além das aulas de Teoria Geral do Estado (zzzzz). A vocação por Comunicação Social bateu mais forte e tive o privilégio (e um semestre suado afogada em apostilas) de passar na UFSC. As salas de aula eram repletas de máquinas de escrever e no laboratório de fotojornalismo usufruíamos horas sob a luz vermelha aprendendo a revelar e a ampliar fotos em preto e branco. A formatura aconteceu em 2000, bem naquela virada histórica (lembram que o mundo iria acabar?), tanto que a nossa turma fez a gracinha de se chamar “Bug do Milênio”.
E já se passou uma década... muitas redações, incontáveis dead lines, entrevistas e entrevistados.
Nessa semana, com o Rafael (ESPM) tive uma verdade aula sobre mídias sociais e a inteligência dos sistemas de configurações de sites e georeferenciamento das informações. Fiquei fas-ci-na-da. O futuro dos comunicadores parece ser vasto e muito transformador.
Um bom jornalista não deve ter medo de mudanças.
Parabéns a todos nós, coleguinhas!
A foto é de 1996. Encaramos uma greve na universidade já no primeiro semestre do curso. Cadê esse povo aí?
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