Wednesday, December 30, 2009

Balneário Camboriu, Santa Catarina



Vítor beija, espontaneamente.
Talia e Carli, treinando para o glamour que há de chegar :>)

O panetone de trufa da Cacau Show.
Marina, Talia e um final de tarde memorável.

Florianópolis, Santa Catarina

Brinde da Família Cordioli.
Carol e o azul cristalino das águas (frias!) do Campeche.

Encontro da turma PéNaJaca (sem a Dani e a Tati).



Cilene e o novo guarda-sol da Carolina.
Até 2010, meus queridos.




Sunday, December 27, 2009

Tuesday, December 22, 2009

Praia, natureza, barcos, família





Faz dias ensolarados aqui em Itapema (SC). Este é o passei de scuna que fizemos pela Ilha de Porto Belo, com banhos de mar perto da praia da Sepultura e do Caixa d'Aço. Aqui ao meu ladinho está minha irmã caçula e o meu cunhado Chris.
Sorrisos, sorrisos.

Friday, December 18, 2009

"My humanity is bound up in yours, for we can only be human together" Desmond Tutu

Após uma meditação em grupo, cedinho nesta manhã, sigo com um dia cheio de preparativos para poder ir amanhã para Santa Catarina. Acordei serena.

Este fim de ano respira um forte movimento de Novos Começos, mas eu opto ainda em não tomar decisões. Um brinde ao desconhecido.

Crédito da foto: vide este site.

Wednesday, December 16, 2009

Estranho

... é perceber tamanho estranhamento entre nós. Ao observar as sensações, o desafio é não fugir desse silêncio confuso, que oprime em dobro ao tentar se exprimir.

Nunca é fácil, né?

Monday, December 14, 2009

Parabéns, Guruji!


91 anos, hoje!

Conhecer B.K.S Iyengar pessoalmente, na Índia, é um dos itens mais importantes da minha lista TO DO. Alguém me acompanha em janeiro de 2012?

Parênteses: não dá vontade de pegar uma tesoura e tosar as sobrancelhas?

A foto é a capa de seu livro mais recente "Light on Life" ;)

Porque a vida está muito além das palavras deste blog

"Imaginemos Ludvik olhando Lucie em seu rosto.
Quantos sinais aí são emitidos, os olhos que buscam ansiosamente entender o outro,
a boca que esboça um sorriso,
a tensão muscular que relaxa ou que se tende,
a testa que se franze, as bochechas que coram,
os mínimos sinais das pálpebras, os contínuos movimentos da boca,
as pupilas que oscilam angustiadamente de um lado para outro, as centenas de combinações entre músculos, órgãos de percepçaõ e da pele.
A face é um mapa cheio de labirintos e de coisas acontecendo. Ela reflete o estado das alma e as dificuldades da comunicação: há tantas coisas que se sente e as palavras são tão pobres, estão tão aquém, infinitamente aquém da tradução de todo esse mundo interior.
As palavras só repassam um rastro, uma imagem apagadiça do que sentimos e pensamos"

Ciro Marcondes Filho, no seu livro Até que ponto, de fato, nos comunicamos, sobre os personagens da obra de Milan Kundera (A brincadeira).

Sunday, December 13, 2009

Iyengar yoga

Hoje terminou o derradeiro workshop de formação em 2009, com mais uma entrega de certificados para os amigos que completaram três anos do curso do Kalidas. Como eu tranquei por seis meses para ficar em retiro na Califórnia, vi a minha turma inicial comemorando e fiquei bem emocionada. Tenho mais um semestre pela frente. Que bom!

Praticamos muitas flexões para frente e torções com intensidade e, para surpresa minha, parece que o meu corpo finalmente resolveu "amolecer" e se deixar alongar. Sentir estabilidade e um certo conforto em parsvakonasana é algo extremamente novo.

Voltei com os pés mais no chão, excelente para uma 90%vatta-vatta-vatta-7%pitta-e3%kapha. Fórmula mágica de autoconhecimento ayurvédico. Que coisa boa é poder ficar o fim de semana inteiro com amigos que conhecem (pelo menos na teoria) o que significa asmita, samadhi, doshas, moksha, samskaras, mitra e citta vrttis, as flutuações da mente que algum dia haveremos de cessar.

Meu corpo exige cama. Agora!

Dispenso a pressão psicológica por férias

Tantas pessoas ao meu redor já suspiraram que estão cansadas e que esperam que o ano termine logo que fica até feio dizer: pois eu quero que os dias até o Natal passem muuuuito devagar para que eu os possa degustar tranquilamente, como um bom vinho tinto.

Quero passear na Avenida Paulista para comtemplar as luzes nos prédios. Ok, sei que isso é cafona, mas eu gosto, fazer o quê? Gosto do natal, gosto até de parar para assistir essas pencas de crianças que aparecem na frente das sedes dos bancos uma vez por ano para entoar canções melosas.

Adoro receber a convocatória da Vivi para reunir os amigos antes do fim do ano, no clássico jantar Zunckeller, que acontecerá terça-feira (oba!).

Quero conhecer o nenê da Scheilla, quero celebrar os novos rumos profissionais da Cilenita, quero confirmar o encontro das PNJs na Armação, em Floripa, antes do reveillon.

Tentarei marcar uns happy hours com amigos queridos, depois de terça, pois ainda tenho aquele trabalho da pós.

Ah, sim, encontrar os clássicos presentes para dar para família após a ceia do dia 24.

Preciso de um biquíni novo. E ver a validade do protetor solar.

Vou fazer muito yoga nA Macaca.

Sim, tudo isso na semana que vem. Que passe sa-bo-ro-sa-men-te devagar. No próximo domingo, já estarei nas praias catarinenses com a família, brindando a chegada de 2010.

Mas sem pressa, por favor.

Thursday, December 10, 2009

Ah, esse engodo de "toda verdade é relativa"

Participando de mais uma palestra sobre o Bhagavad Gita (que geralmente me interessa muito, pois acho o conteúdo bem interessante, repleto de simbolismos) , me inquieto ao ouvir os chavões "toda verdade é relativa", "cada um segue a sua própria verdade", "há males que vem para o bem, pois estão conectados com um Todo Maior", "viva sem julgamentos", "não existe pior nem melhor". Péra lá, como assim?!

O debate acontecia em um grupo de praticantes de yoga. Parece que virou moda ser "bonzinho". Ser iluminado é ir além dos julgamentos, viver desconsiderando que há coisas certas e outras erradas, afinal tudo é relativo, não? Isso é viver sem dualidades?
Não. Isto está mais para alienação do que para iluminação.

Eu levantei a mão e questionei: ok, pessoal, se um pedófilo estupra e mata uma criança (exemplos sensacionalistas sempre impactam), eu não tenho direito de achar que isso é errado e o que o maldito tem que ser punido? As respostas que me deram: "mas o pedófilo está seguindo a verdade dele. Está fazendo o que acha correto", "quem é você para julgar?","esse tipo de pessoa é doente, precisa de tratamento"...

Cara, inacreditável que alguém sustente o direito "dhármico" de um pedófilo. Acima de qualquer verdade relativa, há sim códigos morais e éticos que devem ser respeitados para se viver em sociedade, pelo menos em uma que se considere "humana".

Talvez o mundo estivesse bem melhor se as pessoas julgassem mais e agissem de fato contra a corrupção generalizada, a violência nas relações, a desigualdade social, a destruição do meio ambiente.

Tenho vergonha dos bonzinhos de hoje.

Ainda lembrando da última peça de teatro

"Os homens vão, vêm, trotam, e dançam, e nem um pio sobre a morte. Tudo parece bem com eles. Mas aí quando ela lhes chega e às suas mulheres, filhos e amigos, pegando-os de surpresa e despreparados, que tormentas de paixão os esmagam, que gritos, que fúria, que desespero!

Para começar a tirar da morte seu grande trunfo sobre nós, adotemos o caminho contrário ao usual; vamos privar a morte da sua estranheza, vamos frequentá-la, acostumarmo-nos a ela; não tenhamos nada senão ela em mente.

Não sabemos onde a morte nos espera; então vamos por ela esperar em toda parte. Praticar a morte é praticar a liberdade. Um homem que aprendeu como morrer desaprendeu a ser escravo." Montaigne

Wednesday, December 09, 2009

"We work on ourselves in order to help others, but also we help others in order to work on ourselves." Pema Chödrön





Minha cena favorita da peça de teatro, da Cia Heliotrópios, dirigida por Gabriel Carmona. As cinco etapas para sair dos padrões habituais.
"1) Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçada
Eu caio
Estou perdido ... sem esperança.
Não é culpa minha.
Levo uma eternidade para encontrar a saída.

2) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas a culpa não é minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.

3) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio ... é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa.
Saio imediatamente.

4) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.

5) Ando por outra rua."
Com Celso, Cilene, Simone :)
Evento "Viver o Morrer - Celebrando Novos Começos", no último domingo (06/12/09).

"Para apreciar plenamente a vida, precisamos enfrentar a realidade da morte. A impermanência e a morte são partes integrantes do estar vivo; esta compreensão pode vibrar dentro de nós e nos despertar!"
Gestos de Equilíbrio, Tarthang Tulku

Tuesday, December 08, 2009

Ela passou por mim na rua...

... e deu uma piscadela. Tão senhora, tão anônima.

Retribuí com um sorriso de canto de boca.

Éramos as únicas testemunhas daquele mesmo instante, que também já passou.

Lançamento da n.magazine - a revista para a nova geração de pais

Amanhã, quarta, acontece o lançamento da n.magazine, super publicação do meu grande amigo e talentoso Eduardo Buckhardt!

Eu assino a matéria social, sobre minha experiência de voluntariado na Amazônia.

Estarei no coquetel, torcendo para que a revista tenha vida longa e muitas assinaturas! Prestigie também ;)


"Venha conhecer em primeira mão a revista para pais que vai muito além do horizonte rosa e azul-bebê. Moda, design, arte, tendência, cultura, estilo de vida: o universo infantil sob um olhar contemporâneo.

Rua Oscar Freire, 48 - Jardins / São Paulo
Dia 9 de dezembro, quarta-feira, das 18h30 às 21h30."

Alagamentos em Sampa

Noite passada: cólicas menstruais e Buscopan. Sem forças para sair às 6 da cama para praticar yoga. Resolvi dormir até às oito e descansar bastante. Ao levantar, ao ver a presença da Laura ainda na sala, me dei conta dos resultados das fortes chuvas das últimas horas. Ela nem conseguiu sair para trabalhar. Ficamos as duas em casa. Só desci mesmo para ir na padaria (aliás, que dádiva é poder morar ao lado de uma padoca!).

As aulas presenciais na pós graduação terminaram na quinta passada, mas eu ainda tenho um trabalho final de 15 mil caracteres a ser escrito para o encerramento da disciplina "Comunicação e Meio Ambiente". Força na peruca!

Confirmei com a Rê Ventura de substituir as aulas de Iyengar dela lá no Yoga Flow, em janeiro (segundas, quartas e sextas, no horário de almoço). Meu 2010 começará bem chuchuzinho!

Agora começa o que chamamos de "safra" de relatórios de sustentabilidade e começo a receber propostas para redigir, editar, coordenar esses trabalhos. Tô dizendo mais "não" do que "sim". Minha vida como jornalista já não me empolga tanto como outrora.

"Nas últimas madrugadas, barracos deslizaram, crianças morreram soterradas. E nos próximos dias, continuaremos a ver as cenas de sempre..."

Diretamente do blog do Sakamoto (Repórter Brasil), palavras indignadas e verdadeiras, que assino embaixo...

"(...) Ao mesmo tempo, está chovendo em São Paulo. E muito. Para quem é de fora e não sabe, São Paulo é uma cidade impermeabilizada. Em que os rios foram retificados e seus cursos originais viraram avenidas. Que alagam no inverno e no verão. Em que quase toda terra nua que escoava a água foi coberta por asfalto e concreto. Que alagam no inverno e no verão.

E apesar dos lamúrios da classe média, que fica presa no trânsito, demorar para voltar para casa é o de menos. Pelo menos há a certeza de que ainda há uma casa para se voltar. O problema é quem chega e encontra a cozinha, a sala, o quarto, o banheiro alagados. Nas últimas madrugadas, barracos deslizaram, crianças morreram soterradas. E nos próximos dias, continuaremos a ver as cenas de sempre: alguém será levado pela correnteza e famílias perderão tudo, sendo alojadas em ginásios de escolas públicas. Vão ganhar espaço na mídia, mas o debate vai durar só até o asfalto secar. É principalmente na periferia, onde gente vale menos. Ou melhor, vale em anos pares, quando há eleição.

Eu gostaria muito que, um dia, uma grande chuva chegasse escura no meio da tarde. Veriam, em pouco tempo, tratar-se de um pé d’água bíblico, maior que as tempestades habituais que atingem o planalto de Piratininga. E começasse a cair, toda ela, apenas nos bairros nobres da cidade. A água subiria com o lixo entupindo as bocas de lobo e iria inundar casas, encharcar tapetes, afogar alguns carros e arrastar colchões. O pessoal teria que ir para algum hotel, mas os hotéis também estariam alagados, bem como as casas de amigos. Então, teriam que ser construídos alojamentos emergenciais na Daslu, com uma fila de sopão de funghi. No mínimo, seria interessante ver os Jardins terem seu dia de ZL.

Talvez, com isso, seriam implantadas ações para amenizar o sofrimento desse povaréu, que foi empurrado para as várzeas e vales de rios pela especulação imobiliária e a pobreza. Dividindo a mesma situação, talvez enxergassem no outro não apenas um personagem da matéria da TV e sim um igual e juntos buscassem alguma solução.

Ou talvez não desse em nada. Mas pelo menos ia lavar a alma de quem é lavado pela chuva todos os anos."

Enquanto acontece o importante debate da COP15 sobre as mudanças climáticas...

Nos Estados Unidos, "Pessoas se aglomeram para tentar quebrar a marca estabelecida no livro dos recordes, o Guinneess Book, com o maior número de Elfos reunidos". Saiu no Terra.com

Stop the world because I want to jump off!

Sunday, December 06, 2009

Momento de apreciação

Nunca pensei tanto sobre a morte quanto hoje! Por conta do número de interessados, o centro budista abriu suas portas para uma sessão extra da peça "Viver o Morrer". Assisti de manhã e de tarde, participei dos dois debates sobre impermanência, li várias mensagens inspiradoras sobre a arte de viver com toda plenitude, e sem arrependimentos.

Amigos queridos prestigiaram, a comida estava ótima, o som de mantras ao fundo estava ótimo, as visitas guiadas pela Casa Mandala foram chuchuzíssimas. Até me deixaram comandar o sorteio de brindes! Eu a-m-o sortear nomes e anunciar solenemente os vencedores no palco (bem, não era exatamente um palco, mas a minha alma de artista já se encantou).

Ontem, o aniversário do espaço de yoga A Macaca foi muito especial também. Vimos o documentário Leap of Faith, sobre os 90 anos de B.K.S Iyengar (completados em 2008). A Karina e Cris doaram sua energia em uma aula de duas horas de duração e rolou samosas e sucos na confraternização.

Eu me doei muito no fim de semana, mas recebi em triplo. Durmo feliz, acolhida.

“A apreciação brota do contato direto com a experiência, do claro reconhecimento da beleza da vida e das verdadeiras qualidades da natureza humana. Ela vai muito além do simples prazer ou da gratidão, pois a apreciação genuína inspira a totalidade do nosso ser a responder à plenitude e ao significado da vida. Quando sabemos verdadeiramente apreciar, nossos corações se abrem para a beleza e a alegria de cada experiência.

Nossos corações e mentes florescem com o alimento e a satisfação que a apreciação propicia. Eles respondem com uma força e clareza que iluminam nossa vida com amor e profunda compreensão. Estas qualidades se expressam em tudo o que fazemos, tocando nosso trabalho com um grau de excelência, e nossos relacionamentos com calor e um sentido de preenchimento.”

Caminho da Habilidade, lama tibetano Tarthang Tulku Rinpoche

Saturday, December 05, 2009

Feliz aniversário, A Macaca, Instituto de Iyengar Yoga!

Flores para Ganesh.
Maha aula de Cris Costa e Karina Grecu.
Trikonasana.
Adivinha quem fechou o olho?
Lila (I am art) e eu.
1 ano de existência.