Friday, June 29, 2012

Meditação fortalece conexões nervosas do cérebro

Por Marina Teles, publicado no Mercado Ético

"Meditar durante um mês pode melhorar as conexões nervosas do cérebro, mostra estudo realizado pela Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, e a Universidade de Dailan, na China.

Os pesquisadores analisaram os resultados de quatro semanas, ou 11 horas, do treino IMTB, sigla para integrative body-mind training (em português algo como “treinamento de integração corpo e mente”) e constataram que, após o período, o cérebro dos voluntários sofreu uma alteração física considerável.

Segundo a pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, as fibras nervosas dos estudantes se tornaram mais densas, aumentando as conexões cerebrais. Além disso, os autores também detectaram uma expansão da bainha de mielina, camada protetora que envolve as fibras.

Os voluntários que se dedicaram ao IBTM relataram que tiveram seus níveis de raiva, depressão, ansiedade e cansaço diminuídos e assim como uma redução nos níveis de cortisol, hormônio que provoca o estresse.

Como os efeitos foram notados no córtex cingulado anterior, região do cérebro que determina o comportamento humano, a esperança é que a descoberta possa abrir portas para a cura de problemas mentais, já que uma atividade nervosa pobre na área é responsável por doenças como demência, depressão, esquizofrenia e déficit de atenção.

“O nível de mudanças que encontramos pode ser similar àquelas detectadas durante o desenvolvimento do cérebro no início da infância, e permitem trilhar um novo caminho para desvendar como estas mudanças podem influenciar o desenvolvimento cognitivo e emocional”, explica Michael Posner, líder do estudo."

Thursday, June 28, 2012

Cidades sustentáveis, encontro e tempo lento do trabalho

"Não há cidades sustentáveis sem desenvolvimento sustentável. E não há desenvolvimento sustentável enquanto tivermos essa obsessão pelo crescimento infinito e um consumo insustentável". Aplausos bem fortes ecoaram no auditório do Humanidade após essa frase dita pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. As palavras são verdadeiras, concordo, tal como foi todo o discurso dele, mas saí do evento me perguntando: qual é a novidade? Por que precisamos ainda de discursos autorizados por gurus, mestres e heróis para nos emocionarmos e, principalmente, para ainda conseguirmos sonhar com um futuro desejável de solidariedade? Quanto dessa comoção por outro ritmo de vida e de trabalho pode virar realidade?
"O desenvolvimento sustentável exige outro conceito de prosperidade. A riqueza de um país não pode ser medida pelo PIB. A produção de armamento de guerra é o que incrementa o PIB hoje em dia".
"Temos que investir na economia da solidariedade".
"Chegou o tempo da convivência, do encontro. O tempo rápido do trabalho tem que conviver com o tempo lento, como o do campo".
"Vivemos hoje um apartheid social. As cidades foram criadas para gerar solidariedade entre as pessoas que não são de uma mesma família."
Boaventura de Sousa Santos

Esse painel "Cidades Sustentáveis: oportunidades para empreendedores sociais", que aconteceu no Forte de Copacabana em 17 de junho, também mostrou a realidade de Victoria-Gasteiz, na Espanha, considerada a cidade mais verde da União Europeia. Segundo o prefeito Javier Maroto, essa conquista foi possível por dois fatores: comprometimento e união política (os programas socioambientais têm continuidade permanente e não mudam a cada gestão de 4 anos) e vontade própria dos cidadãos. "Eles querem ser sustentáveis e cuidam realmente da cidade", diz Maroto. Esse exemplo me surpreendeu.   

Wednesday, June 27, 2012

O futuro que queremos


 Participei nesta manhã de um evento de balanço sobre a Rio+20 na PUC, com a presença do economista político Ladislau Dowbor , Rosa Alegria, consultora e co-fundadora do NEF Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, e Lala Deheinzelin, especialista em Economia Criativa & Desenvolvimento Sustentável.


Diretamente do meu caderno de anotações

“Em vez de pensarmos se deu ou não certo, podemos enxergar a Rio+20 como um marco dentro de um processo que vem se desenvolvendo. A gente vai começar a agir quando a água bater no pescoço”. Ladislau Dowbor
 “Não era uma conferência para resolver problemas e sim para apontar caminhos”. Ladislau Dowbor

“Acho importante o parágrafo do documento oficial que fala do corporate reporting, de exigir que as empresas e corporações prestem contas por meio de relatórios sobre suas atividades, inclusive nas áreas social e ambiental”. Ladislau Dowbor

“Senti muita desarticulação entre os movimentos sociais e grupos empresariais. Cada um apresentou a sua própria carta de intenções... CNI, Ethos, Pacto Global...”. Rosa Alegria

“Para criar um novo modelo de economia você precisa criar um sistema de governança que sustente tudo isso”. Rosa Alegria

“Me impressionou a aparição de um novo repertório: falou-se de afeto, cuidado, felicidade, bem-estar”. Rosa Alegria
 Outras frases colhidas durante a Rio+20

 “Centenas de milhares de pessoas podem ser tiradas da pobreza e da insegurança alimentar, e parte disso tem a ver com a saúde reprodutiva. Hoje, mulheres na Somália têm seis, sete, oito filhos na esperança de que um ou dois sobrevivam. Nenhuma mulher em pleno século XXI deveria ter de passar por isso”. Mary Robinson, ex-comissária de Direitos Humanos da ONU e atual integrante do The Elders (grupo que reúne líderes mundiais)

“Eco 92 + 20 = 0” – faixa exibida em protesto na frente do Riocentro

“Este não é o melhor acordo do mundo, mas é um acordo para um mundo melhor”.  Ida Auken, ministra dinamarquesa do Meio Ambiente
 “O documento aprovado representa a vitória da burocracia e a derrota do planeta Terra”.  Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil

“O texto é muito fraco. Não tem ossos, não tem alma. É uma declaração, mas em 1992 também tivemos uma declaração que já era suficiente. Acho que as Nações Unidas e nossos governos se equivocaram ao colocar na declaração o título ‘O futuro que queremos’. Porque o que queremos não tem limite. Acho que deveria ser ‘o futuro que necessitamos’”. Yolanda Kakabadse, diretora internacional do WWF

 “A CPI do Cachoeira é um fracasso de público. O ano da Rio-92 foi também o do impeachment, mas não apareceu agora um único cara-pintada para a Collor+20. O presidente deposto é hoje um soldado do PT na CPI, escalado para bombardear a imprensa e atrapalhar a divulgação das investigações. E os estudantes não estão nem aí”. Guilherme Fiuza, jornalista

"Compromisso com a redução das desigualdades. Comprometemo-nos a trabalhar por uma economia a serviço do desenvolvimento humano, estabelecendo e implementando políticas e ações nas empresas e cadeias produtivas, visando o desenvolvimento do capital humano e social, com ênfase equivalente à aplicada aos capitais econômico e financeiro, e a redução das desigualdades de oportunidades e de remuneração em razão de origem social, racial, étnica, geracional ou de gênero”.  Posicionamento do Instituto Ethos, parceiros e empresas

“Nada mais emblemático do que encerrar a Rio+20 aumentando o subsídio à gasolina. Isso é coerente com tudo o que decepcionou na reunião. No mundo inteiro há pesados subsídios à indústria do petróleo. Um dos sonhos era usar a conferência para começar a pôr fim a essa prática irracional, cara e contraditória. Não só a proposta foi barrada no documento final, como o país sede terminou o encontro aumentando o subsídio”. Míriam Leitão, jornalista

Fotos de Carline Piva, no Jardim Botânico-RJ, junho 2012. Favor respeitar os direitos autorais

Tuesday, June 26, 2012

Sobre a Rio+ 20

Foi bem interessante viver presencialmente o clima esquizofrênico Rio mais 20/Rio menos 20 (qual foi o SEU balanço final?!). Enquanto ambientalistas urravam com a falta de metas (e até de definição dos objetivos de desenvolvimento sustentável) do documento oficial, a população esperava até cinco horas debaixo de sol escaldante para conferir a exposição Humanidade, no Forte de Copacabana, que, aliás, estava um capricho só.  


Entre avanços e fracassos da Conferência, revelou-se a genuína vontade da sociedade civil em participar. Daí rolou aquele vale-tudo sen-sa-ci-o-nal.  Marchas contra o Código Florestal, os direitos das mulheres (seios à mostra que geraram até "musas" de passeatas), a legalização da maconha... 


Estandes na Cúpula dos Povos divulgaram causas e mais causas intermináveis: artesanato solidário, preservação de parques e redutos ambientais dos mais variados, elevação da consciência planetária, reciclagem de óleo de cozinha, direitos indígenas...
(Repare na mistura de índios com Hare Krishnas. Vai um cocar com penas e um incenso? O comércio estava acirradíssimo no Aterro do Flamengo)


Dentro do Riocentro, os participantes não se intimidaram em não fazer parte da plenária dos chefes de Estados. Esse grupo de jovens internacionais, por exemplo, montou a sua própria rodada de negociações. E como falavam com convicção!

 Torre de Babel :-)

Muitas fundações, ONGs, institutos empresariais poderiam ter aproveitado melhor a diversidade de público da Rio+20 para estimular o debate na tentativa de encontrar soluções inovadoras para as questões socioambientais.  Minha sensação geral é que foi tudo meio “expositivo” demais. Ou seja, simplesmente mostraram suas ações. E a gente aplaude, certamente, porque esses pelo menos estão fazendo alguma coisa. E muitos projetos têm consistência.

Destaco como ponto positivo a segurança durante o evento. O exército marcou presença na portaria dos principais hotéis e nos arredores do Riocentro. No início era estranho caminhar pela orla e ver aquele monte de boinas vermelhas e artefatos militares. O importante é que a estratégia deu certo.  Qualquer fatalidade nos arruinaria como país anfitrião dos próximos  grandes eventos esportivos.

Temos sim motivos para comemorar. 

Há muito mais gente engajada em 2012 do que em 1992. 

Com isso, há mais esperança também. 





Sigamos engajados com as causas que nos identificamos e que também nos fortalecem.


Fotos de Carline Piva, junho 2012. Favor respeitar os direitos autorais.

It's delicate!

"- Por que você a ama, Markus?
- Porque Nathalie me permite ser a melhor versão de mim."

Assistam "A Delicadeza do Amor (La délicatesse), mas sem ver o trailler antes, pois entrega todos os pontos altos. Fazia tempo que não saía livre, leve e mais apaixonada de um cinema. 

Sunday, June 17, 2012

Rio+20!






Fórum de Empreendedorismo Social para a Nova Economia, no Forte de Copacabana. Palestras, exposições, teatro sobre diversidade e, principalmente, a vista no terraço para esta cidade que mistura tão visivelmente árvores, mar concreto e gente.

Encontro PéNaJaca no Boteco Belmonte, com Tatiana Wittmann.


Photos by Carline

Saturday, June 16, 2012

Fui para a Rio+20

É tempo de aprendizagem, engajamento e de caminhadas pela orla carioca. Oh, yes!

Friday, June 15, 2012

Eis uma sexta-feira triste


Cold, cold water surrounds me now...

Marcha em favor do parto humanizado


Cronograma no Rio de Janeiro 
Data: 17 de Junho, domingo
Horário: 10h da manhã
Local: Praia de Botafogo, altura do IBOL - Passeata até o CREMERJ (Rua Farani)


Aproveito para compartilhar a reportagem que escrevi para a N.Magazine sobre o Parto Ativo e vinda inédita de Janet Balaskas ao Brasil, fundadora deste movimento na Inglaterra. 

Escreva também para Talia Gevaerd, que lidera esse movimento aqui no Brasil (com sede em Curitiba): taliagsouza@yahoo.com 

Tuesday, June 12, 2012

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

Semana interessante de troca de e-mails com amigos para saber quem vai participar do que na Rio+20. Se você ainda estiver perdido, dá uma olhada nessas dicas, que espero ir:

-> Atividades do Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, de 11 a 22 de junho. Muitos com transmissão ao vivo pela internet, um luxo. Você nem precisa enfrentar a muvuca na cidade maravilhosa.

-> Dentre da programação acima, destaque para o Fórum de Empreendedorismo Social  na Nova Economia, de 15 a 17 de junho. Inscrições gratuitas (reserve logo).


-> Dia 16 (sábado): debate organizado por entidades sérias, como Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Vitae Civilis, ISA, dentre outras. No Aterro do Flamengo.


-> 20 de junho: é o Dia Global da Ação. Por isso, todas as organizações que fazem parte da Cúpula dos Povos estarão mobilizadas em duas marchas:


-> No dia 21 (quinta), às 17h30, acontece o lançamento da Rede Sustentável - Plataforma de Acompanhamento Socioambiental da Economia Brasileira, iniciativa da Papel Social. O evento integra a programação do Fórum Amazônia Sustentável, que acontecerá no Teatro Maria Clara Machado (av. Padre Leonel França, 240, Planetário da Gávea). A entrada é gratuita e não é preciso fazer inscrição prévia.

-> Compartilho também a lista de atividades que os associados do GIFE vão promover.

-> E para quem curte Design Project, o geógrafo e educador australiano John Croft dará oficinas e palestras (Aterro do Flamengo) sobre o método Dragon Dreaming, de 16 a 22/06. Informações aqui. Com esse nome, parece aquele tipo de evento que no final dá de brinde uma tatuagem tribal (ha ha ha)


-> Soube que até o Centro Nyingma de Budismo Tibetano estará com estande na Cúpula dos Povos. Ainda aguardam definição de local.

-> Ciclistas de várias partes do Brasil estão pedalando neste momento para chegar no Rio de Janeiro. Veja que bacana a iniciativa da Bicicletada Nacional!

Atualizarei esse post ao longo da semana, com novidades.


Por último, notícias fresquinhas da Rio+20: agendatotal.org. O portal busca ser o "ponto de encontro da Conferência na internet". Foi desenvolvido para o UNIC Rio e funciona por autogestão de grupos e usuários que integram as agendas: Conferência Oficial, Eventos Paralelos e Cúpula dos Povos.


A imagem é o selo desenvolvido pelos Correios. Me emociono de ser brasileira.

Thursday, June 07, 2012

Meu inferno mais íntimo

Divulgado na Folha S.Paulo (04/06/12), Por Luiz Felipe Pondé


"Um jovem rabino, angustiado com o destino da sua alma, conversava com seu mestre, mais velho e mais sábio, em algum lugar do Leste Europeu entre os séculos 18 e 19.
Pergunta o mais jovem: "O senhor não teme que quando morrer será indagado por Deus do porquê de não ter conseguido ser um Moisés ou um Elias? Eu sempre temo esse dia".
O mestre teria respondido algo assim: "Quando eu morrer e estiver na presença de Deus, não temo que Ele me pergunte pela razão de não ter conseguido ser um Moisés ou um Elias, temo que Ele me pergunte pela razão de eu não ter conseguido ser eu mesmo".

Trata-se de um dos milhares de contos hassídicos, contos esses que compõem a sabedoria do hassidismo, cultura mística judaica que nasce, "oficialmente", com o Rabi Baal Shem Tov, que teria nascido por volta de 1700 na Polônia.

A palavra "hassidismo" é muito próxima do conceito de "Hesed", piedade ou misericórdia, que descreve um dos traços do Altíssimo, Adonai ("Senhor", termo usado para se referir a Deus no judaísmo), o Deus israelita (que, aliás, é o mesmo que "encarnou" em Jesus, para os cristãos).

Hassídicos eram conhecidos como "bêbados de Deus", enlouquecidos pela piedade divina (e pela vodca que bebiam em grandes quantidades para brindar a vida...) que escorre dos céus para aqueles que a veem. 

São muitas as angústias de quem acredita haver um encontro com Deus após a morte. Mas ninguém precisa acreditar em Deus ou num encontro como esse para entender a força de uma narrativa como esta: o primeiro encontro, em nossa vida, que pode vir a ser terrível, é consigo mesmo. Claro que se Deus existe, isso assume dimensões abissais.

Para além do fato óbvio de que o conto fala do medo de não estarmos à altura da vontade de Deus, ele também fala do medo de não sermos seres morais e justos, como Moisés e Elias, exemplos de dois grandes "heróis" da Bíblia hebraica. Ser como Moisés e Elias significa termos um parâmetro moral exterior a nós mesmos que serviria como "régua".

A resposta do sábio ancião ao jovem muda o eixo da indagação: Deus não está preocupado se você consegue seguir parâmetros morais exteriores, Deus está preocupado se você consegue ser você mesmo. 
Não se trata de pensar em bobagens do tipo "Deus quer que você seja feliz sendo você mesmo" como pensaria o "modo brega autoestima de ser", essa praga contemporânea. Trata-se de dizer que ser você mesmo é muito mais difícil do que seguir padrões exteriores porque nosso "eu" ou nossa "alma" é nosso maior desafio.

Enfrentar-se a si mesmo, reconhecer suas mazelas, suas inseguranças e ainda assim assumir-se é atravessar um inferno de silêncio e solidão. Ninguém pode fazer isso por você, é mais fácil copiar modelos heroicos, por isso o sábio diz que Deus não quer cópias de Moisés e Elias, mas pessoas que O enfrentem cara a cara sendo quem são.

Podemos imaginar Deus perguntando a você se teve coragem de ser você mesmo nos piores momentos em que ser você mesmo seria aterrorizante. Aí está o cerne da "moral da história" neste conto.

Noutro conto, um justo que morre, chegando ao céu, ouve ruídos horrorosos vindo de uma sala fechada. Perguntando a Deus de onde vem aquele som ensurdecedor, Deus diz a ele que vá em frente e abra a porta do lugar de onde vem a gritaria. Pergunta o justo a Deus que lugar seria aquele. Deus responde: "O inferno". Ao abrir a porta, o justo ouve o que aqueles infelizes gritavam: "Eu, eu, eu...".

Ao contrário do que dizia o velho Sartre, o inferno não são os outros, mas sim nós mesmos. Numa época como a nossa, obcecada por essa bobagem chamada autoestima, ocupada em fazer todo mundo se achar lindo e maravilhoso, a tendência do inferno é ficar superlotado, cheio de mentirosos praticantes do "marketing do eu".

Casas, escritórios, academias de ginásticas, igrejas, salas de aula, todos tomados pelo ruído ensurdecedor do inferno que habita cada um de nós. O escritor católico George Bernanos (século 20) dizia que o maior obstáculo à esperança é nossa própria alma. Quem ainda não sabe disso, não sabe de nada."

estava com saudades de mim

A Simone mandou mensagem pelo celular: "Que saudades de você". Respirei e pensei que também estava com saudades de mim. 


Ufa, abril e maio foram intensos nessa maratona da Virada Sustentável. Trabalhei bastante e praticamente sumi do convívio social. Acabei dedicando meu tempo vago para as práticas de yoga, o namoro e os momentos de silêncio longe de tudo... enfim, o que me dá chão e me alimenta. 


Agora me sinto encerrando um ciclo e prontíssima para os próximos. Vou mudar de casa novamente - será a quarta desde janeiro, e assumirei novos projetos. Gosto dessa palavra "assumir", pois denota uma presença maior na vida, com bem mais cores, desconforto na barriga (ui, será que dará certo?), serenidade para aguardar respostas, acontecimentos e decisões.


E por falar em cores e acontecimentos...   


 Atração "Pimp My Carroça", no Vale do Anhangabaú durante a Virada Sustentável, que recauchutou dezenas de carroças de catadores de Sampa (Foto Lost Art)
Por @afrabalazina (via twitter). Mata Atlântica ocupada - exposição "Ameaçados – Lugares em risco no século 21", do talentoso fotógrafo Érico Hiller. Confira no Conjunto Nacional
 Coletiva de imprensa da Virada Sustentável (Foto de Ana Lúcia Stavale), com a presença de Eduardo Jorge, secretário municipal do Verde e Meio Ambiente
 Mais coletiva de imprensa (Foto de Rita Moraes). É o que eu digo: nada como começar o dia em cima de um palco!
 Equipe chuchuzinha!
 Festa de lançamento da Virada Sustentável na EcoHouse (Fotos de Helena Yoshioka)




 Pista de dança que gera energia!
 Dando exemplo...

No domingo da Virada Sustentável, eu e Karina Grecu (queridíssima) demos uma aula de yoga para aliviar o estresse, no Ananda Iyengar Yoga Shala. As fotos são de João Gonçalves


 Inspire!
Expire lennntamente
Nessa temporada também rolou Escola The Hub the outono. Oficina do PEP (Programa de Expressão de Potenciais), conduzido pela Semente Una

 Foto da Mariana Baccarin, no MuBE, durante a Virada Sustentável
 Sábado ensolaradíssimo com o André, no Ibirapuera
 Primeira exposição do cartunista Andy Singer no Brasil. Ainda está no MuBE, vá conferir!
 Kundalini Yoga e Piquenique Lounge (foto Juliana Knobel), no Ibirapuera. Mais momentos Virada para guardar...
  Única legenda possível: noite anterior ao início da Virada. Help! Com Diego Gazola :-)