"(...) Se intencional ou não, acredito que uma forma de genocídio cultural tem lugar no Tibet, onde a identidade tibetana passa por constante ataque. Os tibetanos foram reduzidos a uma insignificante minoria em sua própria terra como resultado da imensa transferência de não-tibetanos ao Tibet. A distinta herança cultural tibetana, com sua linguagem costumes e tradições características está desaparecendo. Ao invés de trabalhar pela unificação de suas nacionalidades, o governo chinês realiza uma discriminação contra as nacionalidades minoritárias, entre elas a dos tibetanos.
É conhecimento comum que os mosteiros tibetanos, os quais constituem nossos principais lugares de saber, além de serem repositórios da cultura budista tibetana, têm sido severamente reduzidos em número e população. Naqueles mosteiros que ainda existem, o estudo sério do Budismo Tibetano não mais é permitido; de fato, mesmo a admissão em tais centros de saber é estritamente regulada. Na realidade, não há liberdade religiosa no Tibet. Mesmo um chamado por um pouco mais de liberdade torna-se um risco de ser rotulado como separatista. Nem mesmo há qualquer real autonomia no Tibet, mesmo apesar de tais liberdades básicas serem garantidas na constituição chinesa. (...)"
Leia na íntegra a carta oficial do Dalai Lama à imprensa.
De acordo com o portal Dharmanet, haverá um protesto silencioso em frente ao consulado da China em Botafogo, no Rio de Janeiro, no dia 26 de março.
Monday, March 24, 2008
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