Voltando de Cananeia, bem em cima do horário do jogo do Brasil, aceitei o convite da Vivi para assistir a partida contra a Costa do Marfim em sua casa. By the way, ganhamos de 3 a 1.
Lá, notei uma edição da Carta Capital com a reportagem de capa falando do Irã, aliás, absolutamente bem escrita, vale muito a pena ler. Fiquei sensibilizada com o assassinato da estudante de filosofia Neda Soltan, durante um protesto contra as eleições iranianas. O texto falava que sua morte havia sido filmada e o vídeo tinha percorrido o mundo no youtube, em uma campanha em prol dos Direitos Humanos. Memorizei o nome da estudante e, agora em casa, decidi assistir o vídeo, o que raramente faço quando tem cenas tão trágicas e derramamento de sangue. Depois li sobre a sua história, quais foram as suas últimas palavras, de como virou um símbolo contra as atrocidades já cometidas durante o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
O que mais me espantou, porém, foi que ela morreu há exatamente um ano, dia 20 de junho de 2009! Por que será que o seu drama, certamente revivido por milhares de pessoas, chegou até mim justo hoje?
Lembro do Lula chegando a Teerã para fazer negócios e sinto uma tristeza imensa por esse início de parceria internacional. O respeito aos Direitos Humanos deveria ser premissa básica antes da assinatura de qualquer contrato.
May peace and justice prevail in Iran.
Sunday, June 20, 2010
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