Tuesday, November 30, 2010

Dias estranhos...

e temperamentais.

Fim de alguns projetos e começo de novos. Novembro tende a ser uma época em que recebo muitas propostas e tenho que tomar decisões. Já começo a tecer o meu 2011, quer eu queira, ou não.

Hoje, o espaço A Macaca, tão especial, fechou suas portas. Acordei às seis e fui caminhando até lá, no trajeto que percorri tantas vezes nesses últimos dois anos para praticar yoga com a professora e amiga Karina Grecu. Hora de respirar o desapego.

O restante do dia foi, certamente, estranho, mas com alguns bons momentos de ternura, como a ligação da Cinthia, as lembranças do almoço de ontem com a Dani Barbará (Feliz Aniversário!!!), o encontro com a Cilenita e a frase inspiradora de Madre Teresa de Calcutá que li em Human Dynamics:

"Pequenas coisas com muito amor. Não é o quanto se faz, mas a quantidade de amor que se coloca no que faz. Não é o quanto se dá, mas a quantidade de amor que se coloca no que se dá."

Cilene também compartilhou um artigo muito interessante sobre o show midiático no Rio de Janeiro, escrito por Luiz Eduardo Soares e publicado na Carta Capital.

"(...)O que as polícias fluminenses deveriam fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas?

Em primeiro lugar, deveriam parar de traficar e de associar-se aos traficantes, nos 'arregos' celebrados por suas bandas podres, à luz do dia, diante de todos. Deveriam parar de negociar armas com traficantes, o que as bandas podres fazem, sistematicamente. Deveriam também parar de reproduzir o pior do tráfico, dominando, sob a forma de máfias ou milícias, territórios e populações pela força das armas, visando rendimentos criminosos obtidos por meios cruéis.

Ou seja, a polaridade referida na pergunta (polícias versus tráfico) esconde o verdadeiro problema: não existe a polaridade. Construí-la –isto é, separar bandido e polícia; distinguir crime e polícia– teria de ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome. Não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. E só por isso que ainda existe tráfico armado, assim como as milícias."

Amanhã passo o dia em uma ilha de edição, produzindo um vídeo. Gosto tanto disso!

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