O primeiro documentário que adorei foi "Overdrive: Istanbul in the New millennium". Milhões de carros, avenidas não adaptadas para o crescimento absurdo da cidade, que passou de 860 mil habitantes, na década de 60, para 18 milhões, atualmente (Jesus!). Poucas linhas de metrô, horas desperdiçadas no trânsito para ir e vir do trabalho, poluição atmosférica... Enfim, Sampa!
Visitei a Turquia em 2004 e absolutamente me encantei com Istanbul, que transpira a história mundial. É doloroso saber que os políticos querem construir uma terceira ponte para unir o continente asiático ao europeu em vez de investir em metrôs e trens (o que passa por baixo do canal aquático nunca fica pronto).
Ontem, assisti "Cool it", com o tema de mudanças climáticas. Vocês lembram de quando o mundo científico caiu matando em cima do autor do polêmico livro "O Ambientalista Cético", por questionar todo esse alarme em torno do aquecimento global? Pois o documentário é a resposta do dinarmaquês Bjorn Lomborg. Critica com bons argumentos o filme de Al Gore. E faz sentido.
E, por último, a produção que mais me impressionou: "Tchernobyl, une Histoire Naturelle?". Após 26 anos após o acidente nuclear na Ucrânia, a natureza tomou posse da área considerada como zona de exclusão, onde a presença humana é autorizada somente para pesquisadores e cientistas. Enquanto algumas (poucas) espécies de árvores e avifauna sofreram mutações, outras vão muito bem, obrigada. Os ratos, por exemplo, se multiplicam, vivem sem anomalias, nem doenças, nem câncer, nem nada, ainda que irradiando plutônio e estrôncio.
Sabe aquela imagem de que só as baratas sobreviveriam?!
Foto divulgação do filme de Tchernobyl
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