Pesca da tainha

Caminhar em certas praias de Santa Catarina nos meses de maio a julho é ter a certeza de receber olhares constrangedores. Há placas proibindo qualquer movimentação que possa afastar as futuras vítimas para longe. Os pescadores montam postos de observação nos morros e permanecem horas fumando o cigarrinho a espera dos cardumes de tainha. Eu vi várias delas que foram capturadas, agonizando para morrer. Como peixe não tem pálpebra, fica aquela areia grudando no olhão aberto enquanto se debatem na praia. Dá uma angústia....

Aproveitei o feriado com a mami para aprender o passo-a-passo da receita secular da Família Boos: pudim de leite, ou “Banho Maria” como conhecemos.

Também comi pinhão e quentão na Festa de Nossa Senhora do Caravággio, na igreja de Azambuja. Aliás, a missa foi rezada em italiano, alora rendiamo grazie a Dio :) . Acho que voltarei a estudar italiano! Ressalto que degustei de um quentão legítimo = vinho quente + gengibre + canela + cravo. Sem nenhuma cachaça. Esses paulistas que fazem quentão branco, feito de pinga, não estão com nada! (risos)