Friday, June 30, 2006
Retiro zen em Itatiba!
Comecei esta sexta às 7 da matina, no Shakti Studio, onde comecei a fazer yoga. Bástrika para acordar! E termino agora um texto sobre a participação do ABN Amro no Volvo Ocean Race (a maior corrida náutica do mundo) para viajar para Itatiba (interior de Sampa).
Final de semana meditando no retiro "Presença do Tempo: Libertando a Criatividade do Ser", que será ministrado pela chuchuzíssima Paula Rozin, do Instituto Nyingma do Brasil. Como todo bom retiro, quanto mais borboleta for o nome do evento, mais bicho-zen atrai!
Sigo feliz, com a certeza que será muito mais fácil meditar se o Brasil vencer a França na Copa! Em tempo: haverá intervalo para assistir o jogo e xingar o juiz.
Respire no tempo...
“Tempo e espaço oferecem imensurável beleza e incalculável poder.
Quando o conhecimento consegue libertar-se das barreiras que impomos ao entendimento, reconhecemos que essa beleza e poder são possíveis. Dentro de cada ponto do tempo ou espaço estão disponíveis profundezas infinitas. No campo do espaço, o potencial para insights transformadores nos acena, convidando-nos a reivindicar nossa herança legítima.
A visão Tempo, Espaço e Conhecimento (TEC) é um dos mais revolucionários caminhos de que dispomos no Ocidente para abrir a mente, o corpo e os sentidos àquilo que já havíamos deixado de questionar por nos parecer corriqueiro, conhecido e incapaz de trazer novo conhecimento. Essa visão nos pede que assumamos plena responsabilidade pelo conhecimento que conduz a
nossa vida e as escolhas que fazemos para moldá-la".
Do livro Sacred Dimensions of Time and Space, de Tarthang Tulku, lama do Nyingma Institute de Berkeley, na Califórnia.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, me manda um e-mail que eu te repasso o informativo mensal de TEC ;)
“Tempo e espaço oferecem imensurável beleza e incalculável poder.
Quando o conhecimento consegue libertar-se das barreiras que impomos ao entendimento, reconhecemos que essa beleza e poder são possíveis. Dentro de cada ponto do tempo ou espaço estão disponíveis profundezas infinitas. No campo do espaço, o potencial para insights transformadores nos acena, convidando-nos a reivindicar nossa herança legítima.
A visão Tempo, Espaço e Conhecimento (TEC) é um dos mais revolucionários caminhos de que dispomos no Ocidente para abrir a mente, o corpo e os sentidos àquilo que já havíamos deixado de questionar por nos parecer corriqueiro, conhecido e incapaz de trazer novo conhecimento. Essa visão nos pede que assumamos plena responsabilidade pelo conhecimento que conduz a
nossa vida e as escolhas que fazemos para moldá-la".
Do livro Sacred Dimensions of Time and Space, de Tarthang Tulku, lama do Nyingma Institute de Berkeley, na Califórnia.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, me manda um e-mail que eu te repasso o informativo mensal de TEC ;)
Thursday, June 29, 2006
Sustentabilidade fria
Estou cada vez mais convencida de que não vale muito a publicação de relatórios de sustentabilidade sem a presença de uma auditoria externa, independente, comprovando a veracidade dos fatos.
É uma ilusão achar que as companhias estão sendo cada vez mais transparente, ao publicarem o relato de suas ações voltadas à comunidade e ao meio ambiente. O que fizeram e o que não fizeram em um ano. Se realmente aumentaram o número de vagas para negros e pessoas portadores de deficiência física. Se cumpriram plenamente o reflorestamento da área exigida pela compensação ambiental.
Do jeito que acontece atualmente (salvo raras exceções), as empresas acabam divulgando apenas a sua versão e, conseqüentemente, omitem as práticas que não foram sustentáveis. Acabo de ver impresso um dos relatórios que editei e ajudei a escrever. A empresa comunica claramente que promove um amplo programa de gerenciamento ambiental e cumpre todas as determinações da legislação. Enquanto isso, o Greenpeace urra para todo o mundo que essa mesma empresa mantém um porto clandestino de soja no Pará e que é uma das responsáveis pela destruição da Amazônia. Eu até perguntei se eles não iriam relatar nada, nadica mesmo, a respeito das denúncias, mas é claro que preferiram ficar calados.
Infelizmente, é sustentabilidade para boi dormir.
É uma ilusão achar que as companhias estão sendo cada vez mais transparente, ao publicarem o relato de suas ações voltadas à comunidade e ao meio ambiente. O que fizeram e o que não fizeram em um ano. Se realmente aumentaram o número de vagas para negros e pessoas portadores de deficiência física. Se cumpriram plenamente o reflorestamento da área exigida pela compensação ambiental.
Do jeito que acontece atualmente (salvo raras exceções), as empresas acabam divulgando apenas a sua versão e, conseqüentemente, omitem as práticas que não foram sustentáveis. Acabo de ver impresso um dos relatórios que editei e ajudei a escrever. A empresa comunica claramente que promove um amplo programa de gerenciamento ambiental e cumpre todas as determinações da legislação. Enquanto isso, o Greenpeace urra para todo o mundo que essa mesma empresa mantém um porto clandestino de soja no Pará e que é uma das responsáveis pela destruição da Amazônia. Eu até perguntei se eles não iriam relatar nada, nadica mesmo, a respeito das denúncias, mas é claro que preferiram ficar calados.
Infelizmente, é sustentabilidade para boi dormir.
Tuesday, June 27, 2006
Feliz aniversário, Cileneeeeeeeeeeee
E pensar que você está hoje em Belém do Pará!!! Que bom que acabo de receber uma mensagem sua garantindo o encontro no Bar Balcão :)
Muitas felicidades, chuchuzinha. Você sabe que merece!
Muitas felicidades, chuchuzinha. Você sabe que merece!
Monday, June 26, 2006
Respirando a falta de tempo
Mal começa a semana e eu penso não o que fiz, mas o que deixei de fazer por falta de horas extras no dia.
Não, eu não:
- Mandei todos os e-mails aos amigos que precisam de resposta. Inclusive um super relato pra lista PéNaJaca de como foi o aniversário lindo da Cilene, no sábado.
- Eu não enviei o álbum de fotos do Brasil para uma mochileira velhinha da Islândia, que conheci em Agra em 2004. (Uma vergonha, ela já me escreveu duas cartas lindas!!!)
- Paguei a primeira parcela para o retiro de Tempo, Espaço e Conhecimento, no próximo fim de semana.
-Nem busquei os exames de check up no Laboratório Campana (nem me fale do retorno com o médico).
- Eu não terminei de ler "Organize-se!" por falta de organização. Aliás, pior, perdi o livro dentro do meu quarto.
- Não parei de roer unhas.
- Não marquei aulas na auto-escola.
Ah! Mas o que eu inventei de fazer: cozinhar rabanete com arroz.
Resposta rápida: você lembra de alguém que já teve a brilhante idéia de fazer risoto de rabanete?! Aposto que não. Devia ter seguido a sabedoria popular...
Tuesday, June 20, 2006
The Things We Take For Granted
"Most of us begin our days with a continuous list of things we need to do to keep our
For example, we don't need to figure out how to breathe. We don't need to find a way to make sure the earth continues to revolve around the sun. We don't need to concentrate to ensure that our heart beats and our cells regenerate.
All of these things, and many more, take care of themselves without our having to think or do anything at all. This is the miracle of life on earth."
(DailyOM.com)
For example, we don't need to figure out how to breathe. We don't need to find a way to make sure the earth continues to revolve around the sun. We don't need to concentrate to ensure that our heart beats and our cells regenerate.
All of these things, and many more, take care of themselves without our having to think or do anything at all. This is the miracle of life on earth."
(DailyOM.com)
Monday, June 19, 2006
Cuque de Miriam, Nega Maluca e, hmmm, Pinhão de Urupema
Adivinha o que se faz em um feriado chuvoso na casa dos pais? Passa-se boa parte do tempo comendo, é claro.
Na chegada, minha mami Dona Marlene havia preparado uma super nega maluca (um tipo de bolo de chocolate), igualzinho aquela que levava pro colégio para vender durante o recreio, a fim de angariar fundos para a tradicional excursão ao Rio de Janeiro, na oitava série. Uma delícia!
Mas o destaque do fim de semana prolongado foi a Cuque de Miriam. “Simples e gostosa”, como sugere o mantra gastronômico da mãe. Leia-se como “simples”, qualquer prato rapidinho de fazer e que não suje muitas louças. É uma massa de cuca, com apenas um ovo (!!!! a mãe ressalta em bom tom), coberta com uma lata de leite condensado cozido no fogão (vira doce de leite caseiro) e farofa doce. O porquê do nome Miriam? Assim tava escrito no livro de receita. Sabe-se lá quem foi Miriam. (Na verdade, depois a tia Norma contou que era a cunhada de não sei quem, nada glamouroso). Ah, sim, e pinhão-direto-da-pinha de Urupema, uma das cidades mais gélidas de Santa Catarina, perto de Urubici. A Kelly visitou uma fazenda por lá e trouxe. Grãos graúdos. Tenros de comer. Deram sorte para a vitória do Brasil no domingo. Aliás, a manchete da Folha S.Paulo resumiu bem: “Sem magia, Brasil vence e se classifica”.
Para lembrar da viagem:
- visita da Mari Zen e da filhota Ana Beatriz (piri-piri-piri-piri. no elevador);
- cafezinho na Dona Lisete e Seu Ingo, pais do Dudu e da Paula :) ;
- trilha na ilha de Porto Belo, com barquinho pra ir e voltar;
- caminhada até uma praia além da do Estaleiro. Que litoral mais abençoado.
E a semana começa bombando com Cargill. Joguei soja na cruz, ah joguei!
Na chegada, minha mami Dona Marlene havia preparado uma super nega maluca (um tipo de bolo de chocolate), igualzinho aquela que levava pro colégio para vender durante o recreio, a fim de angariar fundos para a tradicional excursão ao Rio de Janeiro, na oitava série. Uma delícia!
Mas o destaque do fim de semana prolongado foi a Cuque de Miriam. “Simples e gostosa”, como sugere o mantra gastronômico da mãe. Leia-se como “simples”, qualquer prato rapidinho de fazer e que não suje muitas louças. É uma massa de cuca, com apenas um ovo (!!!! a mãe ressalta em bom tom), coberta com uma lata de leite condensado cozido no fogão (vira doce de leite caseiro) e farofa doce. O porquê do nome Miriam? Assim tava escrito no livro de receita. Sabe-se lá quem foi Miriam. (Na verdade, depois a tia Norma contou que era a cunhada de não sei quem, nada glamouroso). Ah, sim, e pinhão-direto-da-pinha de Urupema, uma das cidades mais gélidas de Santa Catarina, perto de Urubici. A Kelly visitou uma fazenda por lá e trouxe. Grãos graúdos. Tenros de comer. Deram sorte para a vitória do Brasil no domingo. Aliás, a manchete da Folha S.Paulo resumiu bem: “Sem magia, Brasil vence e se classifica”.
Para lembrar da viagem:
- visita da Mari Zen e da filhota Ana Beatriz (piri-piri-piri-piri. no elevador);
- cafezinho na Dona Lisete e Seu Ingo, pais do Dudu e da Paula :) ;
- trilha na ilha de Porto Belo, com barquinho pra ir e voltar;
- caminhada até uma praia além da do Estaleiro. Que litoral mais abençoado.
E a semana começa bombando com Cargill. Joguei soja na cruz, ah joguei!
Wednesday, June 14, 2006
fe-ri-a-do
A verdade é que a gente se acostuma a viver longe da família. Aprende a viver sem muitas saudades, tocando o trabalho em São Paulo, mantendo a busca espiritual ocupada com cursos filosóficos, meditação, prática de yoga, atenção plena no momento presente. A vida segue movimentada, porém fluída. E feliz.
Mas é só comprar a passagem para Santa Catarina que sou inundada de sensíveis memórias e de muita expectativa. De sentir novamente o gosto do bolo de cenoura e do “banho-maria”, de ouvir o pai reclamar do futebol (e domingo terá Brasil na Copa do Mundo!), de sentir a brisa gelada do outono levando a areia de Itapema, praia totalmente vazia nessa época do ano. O frio do vento já vem associado ao café quentinho da mãe, com todas as iguarias das padarias alemãs-catarinenses. E o aviso dela: toma banho durante a tarde porque à noite é bem mais frio.
Como de costume, sentarei na varanda para ler ficção e devo ouvir de longe o pai perguntando ao vizinho “E aí, como vai a força?!”. Sim, amanhã de manhã, será muito bom estar em casa novamente. Ainda mais em época de pinhão.
Mas é só comprar a passagem para Santa Catarina que sou inundada de sensíveis memórias e de muita expectativa. De sentir novamente o gosto do bolo de cenoura e do “banho-maria”, de ouvir o pai reclamar do futebol (e domingo terá Brasil na Copa do Mundo!), de sentir a brisa gelada do outono levando a areia de Itapema, praia totalmente vazia nessa época do ano. O frio do vento já vem associado ao café quentinho da mãe, com todas as iguarias das padarias alemãs-catarinenses. E o aviso dela: toma banho durante a tarde porque à noite é bem mais frio.
Como de costume, sentarei na varanda para ler ficção e devo ouvir de longe o pai perguntando ao vizinho “E aí, como vai a força?!”. Sim, amanhã de manhã, será muito bom estar em casa novamente. Ainda mais em época de pinhão.
Monday, June 12, 2006
Thursday, June 08, 2006
E se a moda pega?
A nova campanha de marketing do Itau desperta o meu medo. As fachadas das agências bancárias ganharam poderosas luzes vermelhas que, durante a noite, ficam piscando escandalosamente.
É impossivel passar pelas avenidas sem notar aquele pisca-alerta gigante. Uma verdadeira afronta à privacidade. Nesta cidade, já nao bastam os 20 outdoors por metro quadrado? Imagina se todo comércio se sentir no direito de começar a piscar para chamar a atenção?
Tuesday, June 06, 2006
Monday, June 05, 2006
Insistem em transcender a vida, vivendo-a
"Não queremos que nossos sábios tenham grandes egos; sequer desejamos que exibam qualquer característica evidente. Sempre que um sábio se mostra humano – a respeito de dinheiro, comida, sexo, relacionamentos – sentimo-nos chocados, porque estamos planejando fugir inteiramente da vida, e o sábio que vive a vida nos ofende.
Queremos estar fora, queremos ascender, queremos escapar, e o sábio que assume a vida com prazer, vive-a totalmente, pega cada onda da vida e surfa nela até o fim – nos perturba e nos assusta intensamente, profundamente, porque significa que nós, também, deveríamos assumir a vida com prazer, em todos os níveis, e não simplesmente fugir dela numa nuvem etérea, luminosa.
Não queremos que nossos sábios tenham corpo, ego, impulsos, vitalidade, sexo, dinheiro, relacionamentos ou vida, porque essas são coisas que habitualmente nos torturam e queremos vê-las longe de nós. Não queremos surfar as ondas da vida, queremos que as ondas desapareçam. Queremos uma espiritualidade feita de fumaça.
O sábio completo, o sábio não-dual está aqui para mostrar-nos o contrário. Geralmente conhecidos como “tântricos”, estes sábios insistem em transcender a vida, vivendo-a. Insistem em procurar libertação no envolvimento, encontrando o nirvana no meio do samsara , encontrando a liberação total pela completa imersão. Passam com consciência pelos nove círculos do inferno, certos de que em nenhum outro lugar encontrarão os nove círculos do céu. Nada lhes é estranho porque nada existe que não seja Um Sabor".
(by Ken Wilber, do livro One Taste)
Queremos estar fora, queremos ascender, queremos escapar, e o sábio que assume a vida com prazer, vive-a totalmente, pega cada onda da vida e surfa nela até o fim – nos perturba e nos assusta intensamente, profundamente, porque significa que nós, também, deveríamos assumir a vida com prazer, em todos os níveis, e não simplesmente fugir dela numa nuvem etérea, luminosa.
Não queremos que nossos sábios tenham corpo, ego, impulsos, vitalidade, sexo, dinheiro, relacionamentos ou vida, porque essas são coisas que habitualmente nos torturam e queremos vê-las longe de nós. Não queremos surfar as ondas da vida, queremos que as ondas desapareçam. Queremos uma espiritualidade feita de fumaça.
O sábio completo, o sábio não-dual está aqui para mostrar-nos o contrário. Geralmente conhecidos como “tântricos”, estes sábios insistem em transcender a vida, vivendo-a. Insistem em procurar libertação no envolvimento, encontrando o nirvana no meio do samsara , encontrando a liberação total pela completa imersão. Passam com consciência pelos nove círculos do inferno, certos de que em nenhum outro lugar encontrarão os nove círculos do céu. Nada lhes é estranho porque nada existe que não seja Um Sabor".
(by Ken Wilber, do livro One Taste)
Sunday, June 04, 2006
Exibição do World Press Photo
Aproveitei o domingo ensolarado para ir ao Sesc Pompéia (com a super Vivi) a fim de conferir as belas e profundamente tristes imagens dos mestres do fotojornalismo internacional. Que ano de tormentos foi 2005: conseqüências do tsunami, Furacão Katrina, terremoto na Caxemira, guerras civis. As fotos revelam momentos de pura dor e ecoam a esperança de um mundo melhor.
Você também pode conferir as imagens: vale a pena clicar!
Depois me conta sobre a sua favorita. As minhas top 3:
- Menino fechando o botão da camisa do pai, que teve as mãos decepadas por conta da guerra civil em Serra Leoa
- O urso comendo uma foca nas geleiras da Noruega
- Na seção de esportes, a pobre da atleta dando com a cara no trampolim.
Você também pode conferir as imagens: vale a pena clicar!
Depois me conta sobre a sua favorita. As minhas top 3:
- Menino fechando o botão da camisa do pai, que teve as mãos decepadas por conta da guerra civil em Serra Leoa
- O urso comendo uma foca nas geleiras da Noruega
- Na seção de esportes, a pobre da atleta dando com a cara no trampolim.
Thursday, June 01, 2006
Te has dado cuenta que el Otoño es como uma vaca amarilla?
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