A verdade é que a gente se acostuma a viver longe da família. Aprende a viver sem muitas saudades, tocando o trabalho em São Paulo, mantendo a busca espiritual ocupada com cursos filosóficos, meditação, prática de yoga, atenção plena no momento presente. A vida segue movimentada, porém fluída. E feliz.
Mas é só comprar a passagem para Santa Catarina que sou inundada de sensíveis memórias e de muita expectativa. De sentir novamente o gosto do bolo de cenoura e do “banho-maria”, de ouvir o pai reclamar do futebol (e domingo terá Brasil na Copa do Mundo!), de sentir a brisa gelada do outono levando a areia de Itapema, praia totalmente vazia nessa época do ano. O frio do vento já vem associado ao café quentinho da mãe, com todas as iguarias das padarias alemãs-catarinenses. E o aviso dela: toma banho durante a tarde porque à noite é bem mais frio.
Como de costume, sentarei na varanda para ler ficção e devo ouvir de longe o pai perguntando ao vizinho “E aí, como vai a força?!”. Sim, amanhã de manhã, será muito bom estar em casa novamente. Ainda mais em época de pinhão.
Wednesday, June 14, 2006
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3 comments:
Bom saber que fiz parte desse feriado!
Espero ainda poder comer muita "cuca de Miriam" na casa da Dona Marlene!!!
Bjão!
Mariane
Pra Cinthia: o bolo de cenoura ficou mesmo para outra vez. Falamos muito de ti, Pequeninha. As saudades aumentaram :)
Pra Carolzita: falta praticamente 1 mês para as férias baianas eeeeeeeee
Pra Mari: é cuQUE de Miriam hahahaha Beijo, beijo
"Cuca", "Cuga", "Cuque" - derivados fonéticos da mesma palavra de origem alemã - KUCHEN - torta/bolo de massa simples e levemente doce, sobre a qual se coloca uma cobertura feita com frutas, fafora, queijo ou qualquer outra iguaria... doce!
Seja lá como se fala... é bom.... muito bom...comer cuca, cuga, cuque...
bjão!
Mari
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