Após a sessão de meditação, Amma começou a dar seus darshans, os abraços, compartilhando a bem-aventurança de uma forma que nunca havia visto anteriormente. Eu, Renata e Brahman havíamos conseguido a senha com a letra T, ou seja, um longo alfabeto de letras estava à nossa frente. Passava um pouco das 10 da manhã quando os abraços começaram e, quando chegou a nossa vez, era quase cinco da tarde. Sim, foram sete horas de espera em que revi muitos amigos da yoga do Rio e Sampa; tomei uma água de côco em frente ao mar azul da praia de São Conrado, comprei um CD de mantras e um mala de túlasi (da família do manjericão). Durante todas essas horas, Amma não parou de abraçar, nem para ir ao banheiro, ou comer, nada. Continuava aquela fonte inabalável de sorrisos e doação.
Chegou finalmente a nossa vez e a minha mente já tinha planejado tudo: vou oferecer a minha mala de túlasi para ela abençoar, pensarei em algum desejo positivo, vou sentir a presença da Amma e por aí vai.
Mesmo assim, o momento foi especial. Percebi que quanto mais a gente coloca a mente nas situações a serem vivenciadas (procurando controlar cada passo), mais nos afastamos da experiência propriamente dita. 
Om lokaha samastaha sukino bhavantü
Lokaha samastaha sukino bhavantüLokaha samastaha sukino bhavantü
Om shanti, shanti, shantihi
Que todos os seres do universo sejam felizes. Om, paz, paz, paz plena.
P.S: Apenas fotógrafos autorizados puderam cobrir o evento e eu respeitei a diretriz. A imagem acima eu pesquei na Net.
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