Eu estava mais em silêncio do que escrevendo. As palavras, no entanto, começaram a brotar da mente e fez-se um texto lindo. Daí o dedo feio apertou em uma tecla e fez tudo desaparecer.
Melhor eu ir dormir. O dia hoje foi todo meio estranho.
Amanhã vou para Brusque, rever a família e comer pudim de leite, coisas que eu deveria fazer mais vezes por ano.
A poesia de Clarice Lispector me acolhe antes do sono...
"Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera."
Clarice Lispector
Wednesday, November 04, 2009
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