No domingo (22/04/12), a Folha S.Paulo dedicou meia página para citar o exemplo de empresas que montaram uma sala de yoga para que os funcionários pudessem praticar. Em uma megalópole como São Paulo, é realmente um incentivo para as pessoas experimentarem os benefícios, já que não precisam se deslocar até um centro de yoga. Por outro lado, ir até um espaço de yoga tem muitas vantagens: conhecemos outras pessoas, geralmente com histórias de vidas interessantes, damos uma folga do ambiente corporativo, respiramos outros incensos, cores e a tão famosa "vibe".
Independentemente do formato, pratique Yoga. Apenas desenvolva um senso crítico para avaliar o tal "cardápio estratégico" oferecido. Imagina se o seu chefe chegar com o papo: "Como assim, nós financiamos a sua prática de yoga por seis meses e você ainda não revertou o poder de concentração e oxigenação cerebral em novos clientes ou superação das metas comerciais?".
"Ioga, agora, engrossa cardápio estratégico das grandes empresas
Aulas durante o expediente são aposta para aliviar o estresse
Por Gabriela Yamada
Duas vezes por semana, a analista de comunicação Soraia de Oliveira, 32, faz uma pausa durante o expediente, segue até uma das salas da multinacional onde trabalha e se dedica por uma hora a aulas de ioga. Aos poucos, o mundo corporativo está se rendendo à prática milenar indiana, que une técnicas de respiração, meditação, alongamento e práticas físicas.
O objetivo: além de tirar o funcionário do estresse, estimula a buscar o crescimento dentro da empresa -e fora dela- de forma holística. "Boa parte dos problemas de saúde dos funcionários vem de um sistema nervoso sobrecarregado", explica Marcos Rojo, professor de ioga na USP e autor de dois livros sobre a prática.
Desde 2009, funcionários da Unilever, como Soraia, têm aulas de ioga durante o expediente. Jessica Hollaender, diretora de recursos humanos, diz que a prática está ligada à estratégia da empresa.
"A vitalidade da empresa está ligada à vitalidade dos funcionários. A divisão entre o profissional e o pessoal ficou no passado", afirma.
"Não esperava que o ioga fosse tão valioso. Por ser também espiritual, faz com que pensemos em todas as nossas atitudes", diz a gerente de marketing Daniella Mello.
As aulas de ioga também acontecem em quatro unidades do Hospital Albert Einstein. No total, são 104 alunos. Na Volkswagen, em São Bernardo do Campo, técnicas de respiração, oxigenação cerebral, alongamento, postura e descontração emocional são aplicadas semanalmente a 60 funcionários.
Carlos Legal, coidealizador do PYT (Programa Yoga no Trabalho), diz que a diferença da ioga oferecida em escritórios está na linguagem, que deve ser apropriada às necessidades das empresas.***
"Dentro do ambiente de trabalho, a ioga se torna mais acessível, sem necessidade de deslocamento, com custos menores e linguagem prática."
*** Tenho medo das "necessidades das empresas". Uia!
Independentemente do formato, pratique Yoga. Apenas desenvolva um senso crítico para avaliar o tal "cardápio estratégico" oferecido. Imagina se o seu chefe chegar com o papo: "Como assim, nós financiamos a sua prática de yoga por seis meses e você ainda não revertou o poder de concentração e oxigenação cerebral em novos clientes ou superação das metas comerciais?".
"Ioga, agora, engrossa cardápio estratégico das grandes empresas
Aulas durante o expediente são aposta para aliviar o estresse
Por Gabriela Yamada
Duas vezes por semana, a analista de comunicação Soraia de Oliveira, 32, faz uma pausa durante o expediente, segue até uma das salas da multinacional onde trabalha e se dedica por uma hora a aulas de ioga. Aos poucos, o mundo corporativo está se rendendo à prática milenar indiana, que une técnicas de respiração, meditação, alongamento e práticas físicas.
O objetivo: além de tirar o funcionário do estresse, estimula a buscar o crescimento dentro da empresa -e fora dela- de forma holística. "Boa parte dos problemas de saúde dos funcionários vem de um sistema nervoso sobrecarregado", explica Marcos Rojo, professor de ioga na USP e autor de dois livros sobre a prática.
Desde 2009, funcionários da Unilever, como Soraia, têm aulas de ioga durante o expediente. Jessica Hollaender, diretora de recursos humanos, diz que a prática está ligada à estratégia da empresa.
"A vitalidade da empresa está ligada à vitalidade dos funcionários. A divisão entre o profissional e o pessoal ficou no passado", afirma.
"Não esperava que o ioga fosse tão valioso. Por ser também espiritual, faz com que pensemos em todas as nossas atitudes", diz a gerente de marketing Daniella Mello.
As aulas de ioga também acontecem em quatro unidades do Hospital Albert Einstein. No total, são 104 alunos. Na Volkswagen, em São Bernardo do Campo, técnicas de respiração, oxigenação cerebral, alongamento, postura e descontração emocional são aplicadas semanalmente a 60 funcionários.
Carlos Legal, coidealizador do PYT (Programa Yoga no Trabalho), diz que a diferença da ioga oferecida em escritórios está na linguagem, que deve ser apropriada às necessidades das empresas.***
"Dentro do ambiente de trabalho, a ioga se torna mais acessível, sem necessidade de deslocamento, com custos menores e linguagem prática."
*** Tenho medo das "necessidades das empresas". Uia!
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