Mais uma vez, o Brasil vive de discursos. Enquanto o presidente Lula, nas viagens internacionais, enche a boca a favor da produção de biodiesel, o trabalho escravo perdura nas lavouras de cana-de-açúcar.
Publicado pela ONG Repórter Brasil:
"Ação recorde resgata 1108 trabalhadores da cana no Pará
Na fazenda, em Ulianópolis (PA), trabalhadores dormiam em alojamentos superlotados com esgoto a céu aberto, recebiam comida estragada e água sem condições de consumo, além de salários que chegavam a R$ 10,00 por mês. Petrobrás, cliente da empresa, anunciou suspensão do contrato com a fazenda Pagrisa (Pará Pastoril e Agrícola S.A.).
(...) Se os números se confirmarem, esta será a maior libertação de trabalhadores realizada no país. Desde que os grupos móveis de fiscalização foram criados, em 1995, a maior libertação havia acontecido na Destilaria Gameleira, em junho de 2005, quando 1003 pessoas foram libertadas. Apesar da cana figurar entre as maiores libertações, esta não é a atividade que mais usa trabalhadores escravos no país - posto esse que pertence à criação de gado bovino.
O Pará é recordista no número de trabalhadores libertados da escravidão - foram mais de 8,7 mil desde 1995. Essa é uma das primeiras ações envolvendo a cana-de-açúcar no estado. A pecuária bovina, a produção de carvão para siderurgia, a extração de madeira e o cultivo de pimenta-do-reino são atividades nas quais a incidência de trabalho escravo no Pará tem sido mais freqüente."
Leia o texto na íntegra.
Friday, July 06, 2007
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