-Como, assim, bucaranã?!
- Isso mesmo, tia, era onde os caras costumavam jogar bola. Hoje tá mais para um lixão. Vamos, a gente te mostra o caminho.
- Isso mesmo, tia, era onde os caras costumavam jogar bola. Hoje tá mais para um lixão. Vamos, a gente te mostra o caminho.
E foi passando pelas ruelas estreitas da comunidade São Remo, um local ainda com bastante necessidades ao lado da USP, que passei o meu sábado fazendo o que mais gosto: trabalho voluntário. Cada lixo reciclável no seu respectivo lugar de destino: papel, metal, plástico, plástico, vidro e orgânico. Nesta etapa da gincana promovida pela ONG Alavanca Brasil, quem errava, perdia pontos.
- Ei, tiaaaaaaaa, filtro de café não se come, então não é orgânico. Pô, não tira ponto não, ajuda a gente, vai, não vacila.
Ao cair da noite, depois da tarde de educação ambiental, os voluntários ajudaram na montagem da festa junina da comunidade. Hora de colocar luz na quadra de futebol para a dança da quadrilha, enjambrar alguma espécie de fogão para manter o quentão fervendo, atar a mesa da barraca dos bolos (mesa era eufemismo: descobri que se tratava de um daqueles varais de chão)...
E eu, que mal tinha chegado por aquelas bandas tão opostas ao doce mundo-arte-yoga-boteco Vila Madalena, já me via com vontade de ajudar a transformar a realidade da periferia.
A missão do Projeto Alavanca é "Promover por meio de oportunidades educacionais a inclusão social, econômica e cultural e a emancipação política de comunidades de baixa renda de uma forma integrada, auto-dirigida e auto-sustentável". Quer saber mais? Clique no site http://www.projeto-alavanca.org/ (Aprendendo. Transformando. Multiplicando), de onde eu retirei a imagem de entrada da comunidade. Seja um voluntário também. Do somethinggggggggg Larga esse computador e se joga. Ah, a tão afortunada arte de se jogar...
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