A revista Veja desta semana dedicou duas páginas para destruir o Cristóvão Oliveira, um renomado professor de ashtanga vinyasa do Brasil, sem ouvir o outro lado da notícia, como costuma fazer. Imparcialidade sempre foi algo fora de moda para este veículo, o que é realmente uma pena.
De forma alguma estou aqui para defender o Cristóvão. Não conheço os seus métodos e não tenho condições de julgar se ele cometeu abusos. Justiça tem que ser feita, claro. Abuso sexual e o uso de substâncias indevidas devem ser tratados na polícia. Só acho que todos tem o direito de defesa e era preciso ouvir o outro lado.
Enfim, como jornalista, sou adepta ao trabalho feito com integridade.
E como instrutora de yoga, sou consciente de que poucas pessoas sabem o real significado de "respeitar os limites do seu corpo". É preciso ensinar as posturas e a filosofia com cautela, com paciência e, principalmente, com discernimento de perceber que cada praticante é único e que a absorção dos ensinamentos não é fechada e unilateral. Sou contra qualquer tipo de experiência que comprometa a saúde das pessoas. Me pergunto se o próprio Cristóvão testou nele mesmo ingerir por um mês tantos litros de água, antes de repassar isso aos alunos?
Para os interessados, repasso o link da matéria "O guru do laxante -Professor de ioga de São Paulo é acusado de pôr em risco a vida dos alunos com lavagem intestinal e de praticar abuso sexual".
Monday, November 24, 2008
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