Ontem acordei com náusea e uma dor forte no estômago. A mãe me ofereceu um remédio, mas eu recusei para observar o próprio desconforto. Afinal, yogues não tomam remédios, né? Costuma acontecer sempre quando tenho que voltar para São Paulo. E ao chegar por aqui, tudo vai dissolvendo, lentamente. Mas ontem até eu me assustei com o mal-estar generalizado. Acabei aceitando o remédio (yogue de araque?) para conseguir pegar o vôo das 16 horas. Depois de 15 dias em família, com a barulhenta cachorrinha Lully latindo por quase tudo, o silêncio do apartamento, com aquela vista incrível da megalópole, me abraçou.
Apesar disso, o sono não foi fluido e eu acordei com a sensação de atropelamento de caminhão. O que me animou foi a aula de Iyengar que dei no Yoga Flow. Uma das alunas fazia aula experimental, era completamente iniciante no mundo do yoga. Me sinto privilegiada quando isso acontece, pois consigo enxergar a mim mesma nas primeiras aulas que fiz. Todos aqueles nomes em sânscrito, o pouco alongamento que limitava muitas posturas, a dificuldade em coordenar todas as instruções dadas pelo professor, o medo de me machucar. Espero que ela continue!
Já saí bem mais leve da aula e sigo recomeçando as atividades um pouco mais lentamente do que no início dos outros anos. Agora que passou o temporal lá fora, vou enfim no supermercado. A geladeira está absolutamente vazia.
Em tempo: passei em frente ao Shopping Iguatemi e vi que colocaram uma capa de chuva no Papai Noel gigante. Ó-ti-mo.
P.S: foto tirada pela Cinthia. Eu em Vkrasana, a postura da árvore, antes do nosso banho de mar noturno em Meia Praia (SC).
Wednesday, January 06, 2010
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1 comment:
Nossa, me identifiquei total com vc nesse post... Estou no Rio, em casa de papis e mamis, e voltar para Sampa é sempre estranho... Mas, como vc mesma disse, tudo vai se dissolvendo... Beijocas!
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