Caminhando por Rishikesh, uma carioca simpatica me pediu recomendacao de um ashram para hospedar-se. "Todos falam da 'vibe' de Rishikesh, do yoga, mas procurei e ateh agora nao vi nada especial".
Ha tantos estrangeiros buscando isso (influenciados ou nao pelo filme "Comer, Rezar e Amar") que as guesthouses estao ate mudando a sua categoria. Afinal, tudo vira business.
Se pensarmos no proposito de um ashram como lugar dedicado para retiro, yoga e desenvolvimento espiritual, tudo fica mais simples. Pelo caminho, crio o meu proprio ashram, ficando em lugares bem modestos, um convite para rever padroes de conforto e perceber o quao pouco necessitamos para viver. Visitei alguns ashrams, mas nao me senti a vontade porque eram mofados e com quartos bem escuros. Eh trabalho dobrado querer praticar autoconhecimento sem conseguir dormir direito por conta de desconforto. Mais vale arranjar um canto com sol entrando pela janela. E ir atras de um bom professor de yoga.
Quando os vizinhos sao uma familia pobre, em vez do majestoso Ganges, medito ouvindo o som das panelas e da criancada brincando de enxotar os macacos.
O sagrado pode ser especialmente mundano.
Saturday, November 19, 2011
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1 comment:
Amada, nao tenho conseguido passar muito por aqui, mas quero registrar minhas saudades. Quando voltas? Eu devo reunir a familia Cordioli para um reveillon em Sampa. Vc e o excelentissimo estao mais que convidados. Beijos muitos e namaste! Carol
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