No último dia de visita dos meus pais à Sampa, no ano passado, perguntei o que eles queriam conhecer. O pai só fez questão de ver de perto o enorme prédio, de cores exuberantes, situado do lado de casa. Trata-se do Instituto Cultural Tomie Ohtake, que traz arte contemporânea nacional e internacional. Nesse dia, o prédio estava fechado para visitação.
Finalmente conheci o local. Eu e Paula aproveitamos o domingo para conferir as exposições lá e as do SESC Pinheiros. Tudo gratuito e muito interessante.
O Instituto traz uma bela mostra das xilogravuras de Livio Abramo e uma exposição do artista plástico Nuno Ramos (aqueles moderninhos que amassam um monte de materiais juntos e grudam na parede. E a gente sente que a instalação, na verdade, parece o que sobrou de uma escola de samba depois do desfile de carnaval).
O mais sensacional, no entanto, foi a gente ler a descrição de uma obra do Nuno sobre burros que refletem a existência metafísica do ser (ou qq coisa à la Daniel Piza) e a Paula achar que os burros eram umas instalações de vidro com água que jorrava entre os canos. Eu já pensei que eram duas paredes com caixas de som. De um lado, declaravam uma lista de chamada e do outro lado repetia-se "presente". Hmmmm será será? Qual das duas interpretações seria a mais correta? Bom, ao caminhar adiante, encontramos três burros de verdade! Vivinhos da Silva. Tudo em nome da arte.
Monday, March 20, 2006
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