Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuurpresa, Mari!
Sunday, June 28, 2009
Monday, June 22, 2009
Cá com os meus botões
Friday, June 19, 2009
Uma das piores notícias da semana!
"ONU: com crise, número de desnutridos ultrapassará 1 bilhão
A barreira de um bilhão de pessoas que passam fome será superada em 2009 em consequência da crise econômica mundial, anunciou nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
"Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo", adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.
"O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial", destaca a agência especializada da ONU, que tem sede em Roma.
Segundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, "a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento". Quase 53 milhões de pessoas sofrerão fome em 2009 na América Latina e Caribe. Leia mais da matéria publicada no terra.com.
A barreira de um bilhão de pessoas que passam fome será superada em 2009 em consequência da crise econômica mundial, anunciou nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
"Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo", adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.
"O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial", destaca a agência especializada da ONU, que tem sede em Roma.
Segundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, "a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento". Quase 53 milhões de pessoas sofrerão fome em 2009 na América Latina e Caribe. Leia mais da matéria publicada no terra.com.
Wednesday, June 17, 2009
Uma das melhores notícias da semana!
"Pão de Açúcar suspende compras de frigoríficos envolvidos no desmatamento da Amazônia
A cadeia de supermercados Pão de Açúcar suspendeu as compras de produtos bovinos de 11 empresas frigoríficas do estado do Pará, incluindo a Bertin, por não ter garantias de que a carne não vem de áreas desmatadas na Amazônia. A decisão é resultado da ação civil pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que encaminhou, na semana passada, recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que parem de comprar carne proveniente da destruição da floresta. O descumprimento do pedido pode resultar em multa de R$ 500,00 por quilo de produto comercializado.
"Os frigoríficos que atuam na Amazônia precisam se comprometer imediatamente a parar de comprar gado de fazendas que desmatam", disse André Muggiati, do Greenpeace.
(...)O Greenpeace lançou na semana passada o relatório "A Farra do Boi na Amazônia" apontando a relação entre empresas frigoríficas envolvidas com desmatamento ilegal e trabalho escravo com produtos de ponta comercializados no mercado internacional. Para piorar, o governo brasileiro financia e tem participação acionária nas principais empresas pecuárias que atuam na Amazônia. O frigorífico Bertin é uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como responsáveis pela compra de gado de fazendas que desmataram ilegalmente a floresta Amazônica, distribuindo no Brasil e mundialmente os produtos derivados dos animais."
Fonte: Assessoria de imprensa do Greenpeace. Leia a matéria na íntegra.
A cadeia de supermercados Pão de Açúcar suspendeu as compras de produtos bovinos de 11 empresas frigoríficas do estado do Pará, incluindo a Bertin, por não ter garantias de que a carne não vem de áreas desmatadas na Amazônia. A decisão é resultado da ação civil pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que encaminhou, na semana passada, recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que parem de comprar carne proveniente da destruição da floresta. O descumprimento do pedido pode resultar em multa de R$ 500,00 por quilo de produto comercializado.
"Os frigoríficos que atuam na Amazônia precisam se comprometer imediatamente a parar de comprar gado de fazendas que desmatam", disse André Muggiati, do Greenpeace.
(...)O Greenpeace lançou na semana passada o relatório "A Farra do Boi na Amazônia" apontando a relação entre empresas frigoríficas envolvidas com desmatamento ilegal e trabalho escravo com produtos de ponta comercializados no mercado internacional. Para piorar, o governo brasileiro financia e tem participação acionária nas principais empresas pecuárias que atuam na Amazônia. O frigorífico Bertin é uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como responsáveis pela compra de gado de fazendas que desmataram ilegalmente a floresta Amazônica, distribuindo no Brasil e mundialmente os produtos derivados dos animais."
Fonte: Assessoria de imprensa do Greenpeace. Leia a matéria na íntegra.
Monday, June 15, 2009
Ué?
O dia começou bem desperto às 5 da manhã. Falta de sono em plena segunda? Revirei na cama, mas nada. Acendi a luz e continuei a leitura de O ponto de mutação, o que, convenhamos, também não ajuda muito a voltar a dormir.
Resolvi ir para Macaca praticar, às 7. Foi a primeira vez que tive aula com a Dani coleguinha e ela já está ótima como professora (u-hu). Aulas de retroflexão sempre me animam também. Depois fomos na padoca St Etienne celebrar a chegada dos 50 anos da Anna. Ou seja, consegui espantar um possível mau humor.
* Logo mais começa a Conferência Internacional do Ethos, cujo tema este ano é: "Rumo a uma nova economia global. A transformação das pessoas, das empresas e da sociedade". Estou indo para lá daqui a pouco.
** Hoje, quando ouvi mais notícias sobre a tragédia com o vôo da Air France, tive saudades do caso Heloá, da gripe suína e da crise financeira. Eita imprensa chata.
***Em seu blog, o Dudu continua com sua campanha antitwitter. Ri muito quando li:
"Tem uma piadinha agora já clássica dos defensores do Twitter para pregar a agilidade da nova ferramenta:
Jornal: lennon assassinado ontem.
Blog: lennon acabou de ser baleado.
Twitter: tem um cara estranho pedindo autógrafo ao John."
**** Ah, e por falar em blogs de amigos, o Walter de Sousa inaugurou mais um: Café Pinhé. É certamente uma ótima notícia para essa semana que promete.
Resolvi ir para Macaca praticar, às 7. Foi a primeira vez que tive aula com a Dani coleguinha e ela já está ótima como professora (u-hu). Aulas de retroflexão sempre me animam também. Depois fomos na padoca St Etienne celebrar a chegada dos 50 anos da Anna. Ou seja, consegui espantar um possível mau humor.
* Logo mais começa a Conferência Internacional do Ethos, cujo tema este ano é: "Rumo a uma nova economia global. A transformação das pessoas, das empresas e da sociedade". Estou indo para lá daqui a pouco.
** Hoje, quando ouvi mais notícias sobre a tragédia com o vôo da Air France, tive saudades do caso Heloá, da gripe suína e da crise financeira. Eita imprensa chata.
***Em seu blog, o Dudu continua com sua campanha antitwitter. Ri muito quando li:
"Tem uma piadinha agora já clássica dos defensores do Twitter para pregar a agilidade da nova ferramenta:
Jornal: lennon assassinado ontem.
Blog: lennon acabou de ser baleado.
Twitter: tem um cara estranho pedindo autógrafo ao John."
**** Ah, e por falar em blogs de amigos, o Walter de Sousa inaugurou mais um: Café Pinhé. É certamente uma ótima notícia para essa semana que promete.
Sunday, June 14, 2009
Quem não foi, perdeu
Saturday, June 13, 2009
Aventuras nos States
Os meus papis adoráveis continuam na visita à Cinthia, no Texas. As fotos transbordam o amor que eles sempre souberam nos dar. Beijo.
Piquenique no Arboretum.
Em Dallas.
Meu cunhado Chris e o pai, em Fortworth.
Família enfim reunida por lá :)
Essa é a melhor! Quem imaginaria o sério italianão imitando pantera rugindo?! (É o mascote da Universidade de Houston, onde a Cinthia estudou).
Saudades!
Piquenique no Arboretum.
Em Dallas.
Meu cunhado Chris e o pai, em Fortworth.
Família enfim reunida por lá :)
Essa é a melhor! Quem imaginaria o sério italianão imitando pantera rugindo?! (É o mascote da Universidade de Houston, onde a Cinthia estudou).
Saudades!
Friday, June 12, 2009
12 de junho
Segue um trecho escrito por Pedro Kupfer, yogi e professor, sobre amor e sofrimento.
Quem sabe vale a pena passar o dia de hoje contemplando sobre isso do que se jogar em uma daquelas festas de solteiros? O universo há de enviar alguém merecedor...
"(...)O Amor nos tempos do Veda
Como admirador da cultura dos Vedas, faz muito sentido para mim o que a Brihadaranyaka Upanishad diz à respeito do amor, e que resolve a equação amor/sofrimento. Esse ensinamento pode nos parecer, ao primeiro olhar, radical e desconcertante.
Numa passagem desse texto, cujo título poderia ser traduzido mais ou menos livremente como 'A Grande Floresta do Conhecimento', o sábio Yajñavalkya está prestes a renunciar ao mundo. Isso inclui as riquezas, a própria família e, obviamente, o amor que ele tem por ela.
Ele chama Maitreyi, sua esposa, e lhe diz que está indo embora para morar na floresta, para levar uma vida de contemplação, dedicada ao autoconhecimento. Também lhe diz que irá deixar todas suas riquezas com ela e sua segunda esposa, Katyayani.
Maitreyi pergunta se essas riquezas poderão dar para ela aquilo que ele está buscando na vida de contemplação. Ele responde com estas palavras: 'Não, sua vida seria apenas igual à daqueles que têm riquezas. No entanto, não há a mínima chance da imortalidade ser obtida através da abundância.'
Então Maitreyi disse: 'O que deveria eu fazer então, com aquilo que não me torna imortal? Ensine-me, venerável senhor, sobre Aquele que você conhece como o único meio de se alcançar a imortalidade.'
Depois, lhe dá uma definição de amor que pode parecer-nos perturbadora ou 'egoísta', respondendo com estas palavras: 'Minha querida, você já era minha amada antes, e agora menciona o assunto que me é mais caro. Venha e sente-se: irei lhe explicar. Enquanto lhe explico, medite sobre o que lhe digo:
Em verdade, não é pelo amor ao esposo, minha querida, que o esposo é amado: ele é amado pelo amor ao Ser que, em sua natureza real, é uno com o Ser Ilimitado. Em verdade, não é pelo amor à esposa, minha querida, que a esposa é amada: ela é amada pelo amor ao Ser. Em verdade, não é pelo amor aos filhos, minha querida, que os filhos são amados: eles são amados pelo amor ao Ser.'
Isso significa que, quando amamos uma pessoa, não estamos amando ela pelo que ela é, mas pelo que ela evoca em nós: a pessoa simples, pacífica e plena que essencialmente somos. Isso, contrariamente ao que possa parecer, não é egoísmo. Deixando de ver o amor como uma emoção, posso cultivar o desapego em relação aos meus próprios sentimentos. Assim, poderei me livrar do sofrimento que inevitavelmente advém quando estou identificado com eles. Dessa maneira, poderei igualmente aliviar o outro da responsabilidade de me fazer feliz. Isso seria exatamente o oposto do egoísmo. (...)
Assim, o amor não seria uma emoção ou uma sensação. Uma emoção é uma reação orgânica a um pensamento, acompanhada por mudanças na respiração e na pressão sanguínea. Amor é um estado de paz, advindo do conhecimento de si mesmo como alguém completo, simples, feliz e satisfeito. Por esse motivo, não devemos confundir paixão ou volúpia com amor de raiz. Se, em presença do ser amado, fico em estado de plenitude, satisfeito e em paz, isso acontece porque a pessoa que amo desperta em mim o amor pelo Ser que eu sou. (...)"
Crédito da foto: deste site.
Quem sabe vale a pena passar o dia de hoje contemplando sobre isso do que se jogar em uma daquelas festas de solteiros? O universo há de enviar alguém merecedor...
"(...)O Amor nos tempos do Veda
Como admirador da cultura dos Vedas, faz muito sentido para mim o que a Brihadaranyaka Upanishad diz à respeito do amor, e que resolve a equação amor/sofrimento. Esse ensinamento pode nos parecer, ao primeiro olhar, radical e desconcertante.
Numa passagem desse texto, cujo título poderia ser traduzido mais ou menos livremente como 'A Grande Floresta do Conhecimento', o sábio Yajñavalkya está prestes a renunciar ao mundo. Isso inclui as riquezas, a própria família e, obviamente, o amor que ele tem por ela.
Ele chama Maitreyi, sua esposa, e lhe diz que está indo embora para morar na floresta, para levar uma vida de contemplação, dedicada ao autoconhecimento. Também lhe diz que irá deixar todas suas riquezas com ela e sua segunda esposa, Katyayani.
Maitreyi pergunta se essas riquezas poderão dar para ela aquilo que ele está buscando na vida de contemplação. Ele responde com estas palavras: 'Não, sua vida seria apenas igual à daqueles que têm riquezas. No entanto, não há a mínima chance da imortalidade ser obtida através da abundância.'
Então Maitreyi disse: 'O que deveria eu fazer então, com aquilo que não me torna imortal? Ensine-me, venerável senhor, sobre Aquele que você conhece como o único meio de se alcançar a imortalidade.'
Depois, lhe dá uma definição de amor que pode parecer-nos perturbadora ou 'egoísta', respondendo com estas palavras: 'Minha querida, você já era minha amada antes, e agora menciona o assunto que me é mais caro. Venha e sente-se: irei lhe explicar. Enquanto lhe explico, medite sobre o que lhe digo:
Em verdade, não é pelo amor ao esposo, minha querida, que o esposo é amado: ele é amado pelo amor ao Ser que, em sua natureza real, é uno com o Ser Ilimitado. Em verdade, não é pelo amor à esposa, minha querida, que a esposa é amada: ela é amada pelo amor ao Ser. Em verdade, não é pelo amor aos filhos, minha querida, que os filhos são amados: eles são amados pelo amor ao Ser.'
Isso significa que, quando amamos uma pessoa, não estamos amando ela pelo que ela é, mas pelo que ela evoca em nós: a pessoa simples, pacífica e plena que essencialmente somos. Isso, contrariamente ao que possa parecer, não é egoísmo. Deixando de ver o amor como uma emoção, posso cultivar o desapego em relação aos meus próprios sentimentos. Assim, poderei me livrar do sofrimento que inevitavelmente advém quando estou identificado com eles. Dessa maneira, poderei igualmente aliviar o outro da responsabilidade de me fazer feliz. Isso seria exatamente o oposto do egoísmo. (...)
Assim, o amor não seria uma emoção ou uma sensação. Uma emoção é uma reação orgânica a um pensamento, acompanhada por mudanças na respiração e na pressão sanguínea. Amor é um estado de paz, advindo do conhecimento de si mesmo como alguém completo, simples, feliz e satisfeito. Por esse motivo, não devemos confundir paixão ou volúpia com amor de raiz. Se, em presença do ser amado, fico em estado de plenitude, satisfeito e em paz, isso acontece porque a pessoa que amo desperta em mim o amor pelo Ser que eu sou. (...)"
Crédito da foto: deste site.
Monday, June 08, 2009
Workshop de Manouso Manos, no Rio de Janeiro
No mês passado participei do meu primeiro workshop com um professor senior (e internacional) de Iyengar Yoga. Com o aumento dos praticantes deste método aqui no Brasil, nos últimos anos, o País virou rota de visitas e disseminação de conhecimentos. Antes de me jogar nesses eventos, entretanto, fiz um pacto de ter uma base sólida em Iyengar para então usufruir (e honrar) esses estudos mais avançados. Eis que chegou a hora e adorei a experiência com o Manouso Manos!
Com prática bem forte de manhã e sequencias regenerativas e pranayamas, após o almoço, Manouso conduziu os dois dias de workshop com serenidade e boas histórias, traduzindo a filosofia do yoga para a prática do dia a dia.
Nas posturas regenerativas, explicou, é preciso realmente investir na permanência dos asanas para conseguir saborear o estado ideal de relaxamento proposto pelo yoga. Isso vai além dos 3 a 5 minutos... são 15, 20 minutos na postura, sentindo todo o corpo dissolvendo... bem interessante! Manouso ensinou que "é mais fácil dar do que receber", ou seja, é mais fácil para a gente praticar duro, permanecer nos asanas mais exigentes, sentir os músculos trabalhando fortemente do que se permitir ter paciência e desapego para permanecer por vários e vários minutos simplesmente relaxando.
É, Manousos, realmente é bem mais fácil dar presentes e elogiar outras pessoas do que ganhar e ser elogiada. A gente costuma pensar logo em formas de retribuir, né? Momento de acolher tudo que recebemos, simplesmente.
Minha companheira de viagem, Fabi, chuchuzíssima.
Com prática bem forte de manhã e sequencias regenerativas e pranayamas, após o almoço, Manouso conduziu os dois dias de workshop com serenidade e boas histórias, traduzindo a filosofia do yoga para a prática do dia a dia.
Nas posturas regenerativas, explicou, é preciso realmente investir na permanência dos asanas para conseguir saborear o estado ideal de relaxamento proposto pelo yoga. Isso vai além dos 3 a 5 minutos... são 15, 20 minutos na postura, sentindo todo o corpo dissolvendo... bem interessante! Manouso ensinou que "é mais fácil dar do que receber", ou seja, é mais fácil para a gente praticar duro, permanecer nos asanas mais exigentes, sentir os músculos trabalhando fortemente do que se permitir ter paciência e desapego para permanecer por vários e vários minutos simplesmente relaxando.
É, Manousos, realmente é bem mais fácil dar presentes e elogiar outras pessoas do que ganhar e ser elogiada. A gente costuma pensar logo em formas de retribuir, né? Momento de acolher tudo que recebemos, simplesmente.
Minha companheira de viagem, Fabi, chuchuzíssima.
Sunday, June 07, 2009
The Awakened One
Hoje comemora-se a Lua Cheia do Saga Dawa, período auspicioso que marca o nascimento, a iluminação e parinirvana (morte) de Buddha Shakyamuni. Segundo a tradição, as ações positivas (e negativas também, by the way) do dia de hoje são multiplicadas 100 mil vezes. Verdade ou não, melhor deixar para criticar os chefes na segunda-feira hahaha
Acordei cedinho lá em Embu e estava com tanto frio que pedi para a Dani abrir a janela para ver a luz do dia (cinza, por sinal). Às sete, estávamos todos sentados em meditação, e o dia foi passando devagar, ainda mais que estava no "grupo das menstruadas", fazendo uma prática de yoga diferenciada e apropriada para esses dias em que a gente quer mais é colo e chocolate quente.
Antes do almoço, caminhei sozinha por uma pequena trilha que circunda o cemitério lá das freirinhas e fiquei tirando fotografias do verde. Uma folha esquisita aqui, outra samambaia acolá. Dessa vez não vi tucano, nem borboleta colorida.
O curso de formação terminou às 15 horas e, apesar de nossas intenções iniciais, eu e Dani fomos (claro) quase as últimas a ir embora, de novo. Chá, despedidas dos colegas, hmmmm que tal comprar mais uma cuca de banana saída fresquinha do forno, e por aí vai. Ah, esse mundo das "vatas"...
O dia terminou com um canto de mantra lindo, com sala lotada, inclusive com a presença da Valéria e o namorado Ricardo, e com o desejo de compartilhar absolutamente tudo com todos os seres sencientes.
Om mani peme hung hri ;)
Crédito da foto: peguei emprestada desse site aqui.
Friday, June 05, 2009
Gaia needs help
No dia do Meio Ambiente, sem muitos motivos para comemorar, reproduzo parte da nota pública contra o desmonte da política ambiental brasileira, assinada por dezenas de entidades, como Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA), Ethos, dentre outras.
"(...)É sim momento de repúdio à tentativa de desmonte do arcabouço legal e administrativo de proteção ao meio ambiente arduamente construído pela sociedade nas últimas décadas. Recentes medidas dos poderes Executivo e Legislativo, já aprovadas ou em processo de aprovação, demonstram claramente que a lógica do crescimento econômico a qualquer custo vem solapando o compromisso político de se construir um modelo de desenvolvimento socialmente justo, ambientalmente adequado e economicamente sustentável.
1. Já em novembro de 2008 o Governo Federal cedeu pela primeira vez à pressão do lobby da insustentabilidade ao modificar o decreto que exigia o cumprimento da legislação florestal (Decreto 6514/08) menos de cinco meses após sua edição.
2. Pouco mais de um mês depois, revogou uma legislação da década de 1990 que protegia as cavernas brasileiras para colocar em seu lugar um decreto que põe em risco a maior parte de nosso patrimônio espeleológico. A justificativa foi que a proteção das cavernas, que são bens públicos, vinha impedindo o desenvolvimento de atividades econômicas como mineração e hidrelétricas.
3. Com a chegada da crise econômica mundial, ao mesmo tempo em que contingenciava grande parte do já decadente orçamento do Ministério do Meio Ambiente (hoje menor do que 1% do orçamento federal), o governo baixava impostos para a produção de veículos automotores. Fazia isso sem qualquer exigência de melhora nos padrões de consumo de combustível ou apoio equivalente ao desenvolvimento do transporte público, indo na contramão da história e contradizendo o anúncio feito meses antes de que nosso País adotaria um plano nacional de redução de emissões de gases de efeito estufa.
4. Em fevereiro deste ano uma das medidas mais graves veio à tona: a MP 458 que, a título de regularizar as posses de pequenos agricultores ocupantes de terras públicas federais na Amazônia, abriu a possibilidade de se legalizar a situação de uma grande quantidade de grileiros, incentivando, assim, o assalto ao patrimônio público, a concentração fundiária e o avanço do desmatamento ilegal. Ontem (03/06) a MP 458 foi aprovada pelo Senado Federal.
5. Enquanto essa medida era discutida - e piorada - na Câmara dos Deputados, uma outra MP (452) trouxe, de contrabando, uma regra que acaba com o licenciamento ambiental para ampliação ou revitalização de rodovias, destruindo um dos principais instrumentos da política ambiental brasileira e feita sob medida para se possibilitar abrir a BR 319 no coração da floresta amazônica, com motivos por motivos político-eleitorais. Essa MP caiu por decurso de prazo, mas a intenção por trás dela é a mesma que guia a crescente politização dos licenciamentos ambientais de grandes obras a cargo do Ibama, cuja diretoria reiteradamente vem desconhecendo os pareceres técnicos que recomendam a não concessão de licenças para determinados empreendimentos.
6. Diante desse clima de desmonte da legislação ambiental, a bancada ruralista do Congresso Nacional, com o apoio explícito do Ministro da Agricultura, se animou a propor a revogação tácita do Código Florestal, pressionando pela diminuição da reserva legal na Amazônia e pela anistia a todas as ocupações ilegais em áreas de preservação permanente. Essa movimentação já gerou o seu primeiro produto: a aprovação do chamado Código Ambiental de Santa Catarina, que diminui a proteção às florestas que preservam os rios e encostas, justamente as que, se estivessem conservadas, poderiam ter evitado parte significativa da catástrofe ocorrida no Vale do Itajaí no final do ano passado."
É de chorar, não?
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