Carla tem 14 anos. Não anda, não fala, tem problemas nos ossos do quadril, pernas meio atrofiadas e braços envergados para dentro. Hoje eu não só a conheci, como a ajudei a desenvolver a mobilidade de seu corpo.
Decidi passar minhas tardes fazendo trabalho voluntário na Escola Charlotte. É um lugar super forte. Cada aluno tem uma deficiência diferente e é preciso ter muito cuidado para entender essas diferenças.
No início táva com muito medo de, ao levantar a Carla, segurar errado e machucá-la. Rolou também um sentimento de culpa por sentir um pouco de nojo ao ver as crianças babando no colchonete (ou na minha própria camiseta blusa)e tendo que limpar com papel-toalha. Espero que eu me acostume logo e não tenha receio em ajudar em todas as formas possíveis.
Também tive a feliz oportunidade de conhecer a Charlotte. A menina sempre recebeu tratamento intensivo para reorganizar as funções neurológicas e hoje nem parece com uma portadora de Síndrome de Down. Tem até namorado a moçoilinha (tá melhor que muita gente, inclusive eu hahahaha) Depois, à tarde, quando fiz yoga, a mãe dela contou que Charlotte havia ficado muito impressionada comigo: “Mãe, hoje eu conheci uma moça morena, tão alta, tão alta e tinha uns dentes” hehehehe
Vale também registro: a empada de palmito que comprei no Shopping Neunmarket (em Blumenau) era m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
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