São 9 da manhã. Da janela do prédio vejo o ar espesso que paira sob a big city. Há um único outdoor que chama atenção "Blend", pintado de cor bege sobre um fundo azul escuro. Não faço idéia do que seja. Sob meu olhar cruza a rota aérea de desembarque em Congonhas. Um avião da TAM acaba de desembocar entre os filadeiros de prédios. Já não tenho mais a impressão de outrora de que ele vai se chocar contra a construção. Até a imaginação acostuma-se com a rotina de São Paulo.
Acordei cedo. Às 7h45 começava uma entrevista com executivos importantes falando o blábláblá da sustentabilidade. Aproveitei os pães de queijo e café com leite da mesa extensa de quitutes, enquanto esperava o táxi. Sempre dispenso a fatia de mamão.
Cheguei cedo na Report. Rompi o silêncio com Morcheeba. Escolhi frase nova para o nick do messenger "Se não agora, quando?". É hora de trabalhar.
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