Wednesday, September 20, 2006

Deus me proteja dos jornalistas!

Já desconfiava que, sendo jornalista, era chata muitas vezes para “conseguir as coisas”. Neste último final de semana, tive a certeza que a categoria periodística merece o troféu de chatice crônica entre os profissionais. Como já expus aqui, atuei na equipe organizadora do Congresso de DST e Aids que rolou em Santos.

Fiquei na área da secretaria, cuidando das inscrições, emissão de recibos, esclarecendo dúvidas dos participantes. Daí volta e meia chegava um jornalista, com sua devida pompa, pedindo a programação do evento, a pastinha, Internet... "Como não tem assessoria de imprensa?! Como assim não é possível localizar fulano de tal?".

Calmamente, procurei explicar que não havia material específico para a imprensa e que não estava autorizada a dar a pasta (que os participantes desembolsaram R$ 470 na inscrição para consegui-la) aos jornalistas. Daí começava o berreiro, que o papel do jornalista é divulgar o evento e desta forma disseminar o conhecimento e blá blá blá. Após muita agitação, sempre acabavam levando. Todo o material e, principalmente, o título de malas sem alças.

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