Sunday, March 13, 2011

Três práticas traduzem a minha geração de mulheres de trinta e poucos anos: terapia, remédios para emagrecer e depilação à laser.

Comecemos pela primeira: há oportunidades demais para seguir na vida e certezas de menos. Em vez de avançarmos em relação à última geração preparada para o casamento, rodopiamos estagnadas em anos de análise, perdidas na própria confusão.

A busca pelo corpo ideal nos fazer acrescentar Zibutramina ao nosso sobrenome. E sem constrangimentos.

E, por último: pêlos, para que bloody hell tê-los?!! Qual é a razão masoquista de sentirmos aqueles picos de agonia terríveis nas puxadas de cera quente na virilha todo santo mês? Me abstenho de adentrar no capítulo “pêlos encravados, para que tê-los?”. Abraçamos a tecnologia do laser e deixamos o sofrimento de lado.

Pois é. Eu não faço terapia, nunca tomei remédio para emagrecer (nem para dormir, me acalmar ou me animar na vida) e nem aderi à depilação definitiva. A-há! Esse quadro há de mudar em breve.

Conheci umas clínicas estéticas e começarei minhas sessões comemorativas de despedida dos pêlos.

Agora, sim, me sinto nadando na mesma correnteza feminina.

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